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sábado, setembro 30, 2006

 

A direita vista de Praga

Interrompo a emissao de Praga, sem acentos no hotel, para dizer que segui com muito pouco interesse o ultimo episodio dos donos da direita. So por isso, nao comento.

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:48 | 7 comments

 

Poder não é Autoridade

To turn power into authority, the United States needs to find ways to restrain and reconnect its extraordinary unipolar power to institutions and partnerships that make up the international community.

John Ikenberry





Henrique Raposo | 16:04 | 1 comments

 

O fim da Floribella

O lado positivo da insuportável cobardia ocidental

Depois do episódio da censura à ópera de Mozart já acredito em tudo. Até tenho uma ténue esperança de que venha a ser alegado que as telenovelas "Morangos com Açúcar" e "Floribella" ofendem profundamente os muçulmanos, o que acarretaria decerto a sua imediata exclusão das grelhas de programas da TVI e da SIC.

Leonardo Ralha

Henrique Raposo | 15:12 | 0 comments

 

Turquia




Os que se opõem à entrada da Turquia na União Europeia deviam meditar nisto: vêem-se mais burqas em Paris do que em Istambul.

Luís M. Jorge

Henrique Raposo | 14:48 | 3 comments

 

Dangerous History

In Europe, the past continues to haunt the present.

If the Austrians were immune from the temptations of Nazism, they would hardly have needed to pass a law against denial.

Theodore Dalrymple, City Journal


Henrique Raposo | 12:21 | 0 comments

 

sexta-feira, setembro 29, 2006

 

Praga boa

A partir deste momento, entrego o blogue à rapaziada. Até à próxima quinta e vejam lá se escrevem qualquer coisita, que dá jeito.

Paulo Pinto Mascarenhas | 18:23 | 1 comments

 

Notícias do mundo civilizado

Esta boa notícia vem no "Correio da Manhã", cada vez mais um jornal de referência. É sobre um programa de televisão que se chama "Portugal de...", com a autoria de Rui Ramos. O primeiro arranca terça-feira na RTP/2, pelas 22h15, com Maria Filomena Mónica. A seguir vem Adriano Moreira e Miguel Esteves Cardoso. Em grande forma. Só posso dizer para já que é absolutamente imperdível. Depois não digam que não avisei.

Paulo Pinto Mascarenhas | 13:30 | 2 comments

 

Deus e Pedro às 7 da tarde na Europa

Sem título 1

Não se esqueçam, é hoje às sete da tarde que Rodrigo Moita de Deus e Pedro Marques Lopes dão a sua vernissage intelectual no "Descubra as Diferenças". Sobre Cavaco Silva em Espanha, Lula no Brasil - e muito mais, incluindo a apresentação do novo blogue 31 da Armada, em defesa da luta de classes, que promete juntar as direitas armadas de argumentos imbatíveis (tremei, ó ímpios de esquerda). Os anfitriões são os do costume, num programa que é uma parceria entre a Rádio Europa (90.4 FM) e a revista Atlântico. Repete ao domingo às 11h [corrigido por observação pertinente do excelentíssimo Igrejas] e, de novo, às 19h. "I wanna be loved by you", na voz de Miss Monroe, é dedicada pelo Pedro ao Presidente da República, por razões que o coração conhece.

Paulo Pinto Mascarenhas | 12:07 | 11 comments

 

Informação e pedido de desculpas



Estou um bocado farto de pedir desculpas em nome de outrém, neste caso da distribuidora Logista, mas informam-me que a revista Atlântico chegou hoje apenas a algumas bancas do país. Até segunda-feira a situação estará regularizada, foi o que me garantiram. Não sei se o "Sol" está a ter efeitos secundários na Atlântico.

Paulo Pinto Mascarenhas | 11:38 | 8 comments

 

Vão mas não se percam

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Vão lá ao Cinco Dias mas voltem. Aproveito para agradecer ao Nuno Ramos de Almeida o convite, prova de pluralismo. A imagem em cima é roubada ao blogue dos cinco.

Paulo Pinto Mascarenhas | 11:33 | 0 comments

 

O que faz falta é uma Ana Gomes em cada guichet do SEF


De facto, temos de começar a estar mais atentos a quem faz escala nos nossos aeroportos:

"A imagem é do encontro de Chávez e Sócrates na sala VIP do aeroporto da Portela, durante uma escala do líder venezuelano em Lisboa, antes de seguir para a Rússia e Bielorrússia ..."

Gonçalo Curado | 08:37 | 1 comments

 

Hoje é que é (nas bancas)

Capa.20

Paulo Pinto Mascarenhas | 01:51 | 4 comments

 

Os nossos sindicatos

Carvalho da Silva deu uma entrevista à SIC/Notícias onde retratou bem o estado do actual sindicalismo português. Questionado sobre a proposta do Governo para, presumo, uma melhor avaliação dos funcionários públicos, mostrou-se indignado com várias coisas. Achou um disparate avaliar-se os trabalhadores: então agora iam dividir-se os trabalhadores entre bons e maus? E como é que se poderia avaliar? Quem é que avaliava? Segundo o sr. Carvalho da Silva não há maus trabalhadores (nas suas palavras), há sim trabalhadores desajustados nas suas funções e outros desmotivados…
Recordou-me um episódio que me foi contado, passado numa fábrica da Volvo na Suécia no distante ano de 1975. Numa viagem típica da época, uns quantos militares de Abril visitavam a dita fábrica, quando notaram que havia alguns senhores que aparentemente se passeavam pela fábrica com uns caderninhos na mão. Um qualquer capitão pergunta ao guia qual a função daqueles senhores, sendo informado que eram membros do sindicato. O militar exultou e logo tirou a sua conclusão: era assim mesmo que se ia passar em Portugal. Os sindicalistas estavam ali para controlar os possíveis desmandos dos patrões. Reza a história que o guia o interrompeu e lhe disse que esta conclusão pecava por muito incompleta. Os sindicalistas estavam ali, sobretudo, para se certificarem que os trabalhadores exerciam bem as suas funções. É que havia trabalhadores que estavam desempregados e não era justificável que um trabalhador não estivesse a esforçar-se o suficiente quando havia outros que estavam dispostos a exercer essas funções de modo satisfatório.

Pedro Marques Lopes | 01:34 | 0 comments

 

quinta-feira, setembro 28, 2006

 

À esquerda por um dia

logo cinco dias

Não é porque queira conhecer a Joana Amaral Dias (apesar de gostar de mulheres inteligentes e bonitas já tenho a minha para a vida). Não é também porque tenha subitamente virado à esquerda e renegado todas as minhas convicções. Ainda não tenho a certeza, mas acho que amanhã vou escrever no Cinco Dias. A explicação está no convite (e no texto).

Paulo Pinto Mascarenhas | 23:43 | 0 comments

 

Deus e Pedro no "Descubra as Diferenças"



Amanhã às 7 da tarde não perca Deus numa rádio perto de si. Mais concretamente na Europa, em 90.4 FM (transmitido através da internet). Deus, neste caso, é o marialva Rodrigo Moita de Deus, que revela a este mundo a sua faceta de colunista social na "O Quê?" - e muito mais. Na conversa entra Pedro Marques Lopes, empresário e colunista especial da Revista Atlântico - apenas duas das múltiplas ocupações deste polemista multimédia. As novidades serão várias: sabe por exemplo que vem aí finalmente o blogue que promete arrasar com a esquerda, para além de muitas discussões entre as várias direitas? Também multimédia, o blogue já tem nome: chama-se 31 da Armada, em homenagem sincera a um restaurante dos Prazeres - freguesia de inúmeros encantos - onde se bebeu bastante e conspirou ainda mais. A data de abertura é anunciada amanhã. O programa é imoderado pela directora da Rádio Europa, Antonieta Lopes da Costa, com a minha pequena ajuda, entre gargalhadas de todos.

Paulo Pinto Mascarenhas | 23:01 | 3 comments

 

Locutor de continuidade


Como dizia o Eduardo Nogueira Pinto, o thriller político (na tela e no livro) anda pelas ruas da amargura. Talvez porque vivemos em tempos de moralismo sem freio. Toda a gente quer enfiar a sua verdade nos ouvidos de terceiros. Em tempos de moralismo, a “Política”, a sensibilidade política e histórica passa a ser coisa de maluquinhos que lêem livros com mais de 5 anos.

E, como diz o ENP, é mesmo proveitoso voltar aos anos 70. Foi nesta época, a “década perdida”, que o cinema americano apresentou os melhores thrillers políticos de sempre. Um dos melhores exemplos está agora a passar: “All the President’s Men” (realizado por um dos mestres do género, Alan J. Pakula). É daqueles filmes que exigem submissão imediata. Pousa-se tudo. Deixa-se tudo e fica-se grudado no écran. Retrata o Watergate. Robert Redford faz de Bob Woodward. Um filme da época dourada do “cinema liberal americano”. O verdadeiro. Que não é bem aquele que o Sr. Clooney nos apresenta hoje.


Henrique Raposo | 22:55 |

 

A vitória vos pertence

Apostei que ganharias, Henrique, com o Gonçalo Curado, na defesa da adesão da Turquia. Afinal, como disse alguém que li no Technorati, pretendendo que fosse pejorativo, és um hábil "delfim do conservadorismo-liberal". Atartük não faria melhor.

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:51 | 0 comments

 

V


Henrique Raposo | 22:13 | 3 comments

 

Ainda que mal pergunte


Será que o Engenheiro Sócrates esteve lá ?

Pedro Marques Lopes | 19:59 | 1 comments

 

Já sou antigo


Quem não passou fui eu que estive dez horas dentro de um carro para entrar em Lisboa.

Pedro Marques Lopes | 19:25 | 3 comments

 

Atlântico nas bancas amanhã




Por motivos a que somos completamente alheios, relacionados com a distribuidora Logista, a próxima edição da Revista Atlântico apenas irá para as bancas amanhã, sexta-feira, dia 29. Pelo facto pedimos desculpa.

Paulo Pinto Mascarenhas | 17:03 | 1 comments

 

Sócrates no se respeta!


Anónimo | 16:30 | 0 comments

 

Não fui eu

Não querendo incluir Daniel Oliveira na malta do BE (apesar de o ser, acredito que pense pela sua própria cabeça e que não receba ordens permanentes de qualquer directório político ou cúpula partidária), vejo que tenho de ter mesmo muito cuidado com as palavras que escrevo, mesmo que apressadamente numa caixa de comentários em resposta a uma leitora.
De facto, a interpretação das minhas palavras fora do contexto, presta-se a críticas. Esclareço por isso que não acho que deva ser "só" o homem co-responsável por um aborto a ser penalizado: o que entendo é que a actual lei é muito vaga no que diz respeito à responsabilidade de terceiros e que estes podem e devem ser chamados a responder em condições de plena igualdade com a das mulheres. É que, ao contrário do que dizem as campanhas do BE, a barriga pode ser delas, mas a criança em gestação não é propriedade de ninguém. É do conhecimento público que muitas mulheres abortam porque a isso são induzidas pelo abandono ou pela fuga às responsabilidades do companheiro. Não me estou a referir obviamente ao aborto em caso de violação, que é já coberto pela actual lei, como o é também quando "se mostre indicado para evitar perigo (...) para a saúde física ou psíquica da mulher grávida, e seja realizado nas primeiras 12 semanas de gravidez". Finalmente, quanto à "malta do CDS", não me parece que a minha posição seja minimamente consensual, como aliás temos visto pelas últimas notícias sobre o assunto.

PS. Quanto "à política não ser para aqui chamada", insisto no meu ponto de vista, mas obviamente não de acordo com a interpretação de DO, como dos meus amigos ENP e FMS aqui no blogue. Compreendo que o BE - e não só - vejam as causas fracturantes, entre elas o aborto, como bandeiras ideológicas e armas de arremesso em proveito próprio. E que por isso o queiram politizar - e partidarizar -, daí retirando benefícios eleitorais. Não entro nesse jogo. Não sou eu que secundarizo as mulheres.

Paulo Pinto Mascarenhas | 15:53 | 2 comments

 

Faz hoje anos

A história não é nova, mas o documento é original.
Como é sabido, a 28 de Setembro de 1974 (faz hoje 32 anos), Spínola é derrotado uma vez mais pelo MFA e a manifestação da "maioria silenciosa" é cancelada à última hora após uma noite de grande tensão no Palácio de Belém.
Mas o general ainda tenta um último esforço de resistência e decide apelar à intervenção da NATO em Portugal.
António Maria Perereira ("ABurla do 28 de Setembro") e José Pedro Castanheira ("O Apelo à NATO") já nos contaram parte deste episódio. Mas temos agora o testemunho do, à data, Embaixador dos EUA em Lisboa, Stuart Nash Scott.
Aqui fica o seu relato para memória:

«Nesta magrugada, um emissário do Presidente Spínola, velho amigo do Embaixador do Brasil, telefonou-lhe para a sua residência oficial. Muito agitado, ele descreveu a situação no Palácio presidencial de Bélem como muito confusa, com Spínola transtornado, Galvão de Melo violento (dando murros nas mesas) e Costa Gomes, como sempre, indeciso. Spínola pediu - lhe para usar a sua amizade com o Embaixador brasileiro no sentido de o convenver a actuar como intermediário e pedir ao DCM [Richard] Post para ir ao Palácio de Belém (presumivelmente pela sua amizade com Galvão de Melo). Deparando-se com dificuldades de comunicação na transmissão desta mensagem, o Embaixador brasileiro enviou o seu adido militar para estabelecer o contacto (…). Convoquei um encontro na minha residência que teve lugar às 13 horas. No iniciou da reunião, (…) o adido militar brasileiro telefonou dizendo que a visita do DCM ao Palácio de Belém não era mais necessária. Dos contactos subsequentes com os brasileiros, soubemos que [o emissário de Spínola] havia telefonado uma segunda vez ao Embaixador brasileiro uma hora após o primeiro contacto, cancelando o pedido para que o D.C.M norte – americano contactasse Spínola. Disse ainda que Spínola e parte do Conselho de Estado tinham estado reunidos para considerar as medidas a tomar. O grupo incluiu Spínola, o general Costa Gomes, o general Galvão de Melo, o General [Diogo] Neto, o tenente coronel [Almeida] Bruno e, muito curiosamente, Rui [Luís] Gomes (considerado o Reitor comunista da universidade do Porto). O grupo esteve a considerar três alternativas para prevenir o que Spínela considera a iminente tomada “legal” do Governo português pelos comunistas: (1) Spínola pedia asilo em Espanha e procurava obter o reconhecimento do Governo Provisório no exílio aí estabelecido; (2) pedia-se à NATO que interviesse militarmente em Portugal; (3) pedia-se a Espanha que interviesse militarmente em Portugal através da invocação do Pacto Ibérico que obrigava ambas as partes a assistir a outra para repelir uma agrassão (sendo neste caso a agressão o fornecimento de armas soviéticas aos comunistas). [O emissário de Spínola] pediu ao Embaixador brasileiro para actuar como intermediário junto da NATO e do Embaixador espanhol. (…) Por volta das 15 horas locais, ele voltou de novo a encontrar-se com o Embaixador brasileiro e disse-lhe que Spínola tinha atingido agora um estádio de desespero, concluindo que não tinha outra escolha que não fosse demitir-se de Presidente» (Telegrama da Embaixada dos EUA, 4185, Lisbon, September 29, 1974)
Muito interessante!

Tiago Moreira de Sá | 10:38 | 0 comments

 

Uranus League


Haja pudor! Ainda no Sábado, ao ver o Sporting x Aves, ouvi o comentador da TVI a proferir uma frase que, por si só, merecia que lhe escrevessem na testa a versão integral do discurso de Bento XVI em Regensburg, com o microfone a servir de marcador de código Morse.
Qualquer coisa como: “Este Jocivalter, que já fez lembrar o Deco”.
Já que gostamos tanto de analogias, porque não referir que o Rodrigo Tello não é mais do que um novo Afonso Martins, vindo de um qualquer Nancy chileno com contrato de longa duração; que o desequilíbrio qualitativo da dupla Polga-Tonel só encontra paralelo próximo na efémera Valcx-Leal; que o Tinga até faria lembrar o Dinda do Marítimo, não fosse a ausência do “pontapé-canhão”; ou que o Carlos Bueno é apenas mais um numa longa lista de pretendentes, como o Giménez, a replicar o “o braço-ventoinha” do Pacheco no momento do remate.

Gonçalo Curado | 10:08 | 2 comments

 

Política à Brasileira...

“Eu não durmo com homem rico e ordinário. Eu vomito em cima”

Heloísa Helena, candidata do PSOL à Presidência do Brasil in Veja de 13 de Setembro de 2006-09-28

Pedro Marques Lopes | 01:06 | 0 comments

 

quarta-feira, setembro 27, 2006

 

Atlântico tag-team

Para todos aqueles que se interessam por estas coisas do mundo e desta nossa península asiática (demolidor), tenho o prazer de informar que este vosso prezado e seu compara Henrique “levo-te às cordas com Hobbes, seguido de um acertamento-de-espadas kantiano” Raposo irão esgrimir argumentos e suplantar os seus adversários (pelo menos, moralmente) em mais uma edição dos debates “O Público Decide” do IPRI, sobre a possibilidade da Turquia vir a integrar a União Europeia.
Dado, esta recorrente “Atlântico Tag-Team” perfilar pelo indubitável “Sim”, apenas posso dizer que somos mais do que o Atatürk (“pai da Turquia”) deles!
O programa institucional pode ser encontrado aqui.
Amanhã, às 19:00 na livraria Almedina do Atrium Saldanha. Apareçam e votem.

Gonçalo Curado | 23:22 | 1 comments

 

Deve o 5 de Outubro ser comemorado?



Será que a implantação da República merece uma festa? Deve o actual poder democrático comemorar a revolução do 5 de Outubro? O historiador Rui Ramos defende que não.

Revista Atlântico. Quinta-feira, dia 28, nas bancas.

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:22 | 3 comments

 

Torcer pelos maus

... fazem dele um criminoso encantador. Parece mentira, mas há pouco mais de vinte anos atrás havia ficção de espionagem capaz de suscitar sentimentos ambíguos. Hoje, nos livros e nos filmes, é difícil torcer pelos maus...

Eduardo Nogueira Pinto

Henrique Raposo | 22:22 | 0 comments

 

O relatório sobre o terrorismo lido às avessas da esquerda pavloviana

"United States-led counterterrorism efforts have seriously damaged the leadership of al-Qa’ida and disrupted its operations"

"Should jihadists leaving Iraq perceive themselves, and be perceived, to have failed, we judge fewer fighters will be inspired to carry on the fight."

"Recent condemnations of violence and extremist religious interpretations by a few notable Muslim clerics signal a trend that could facilitate the growth of a constructive alternative to jihadist ideology: peaceful political activism."

"If democratic reform efforts in Muslim majority nations progress over the next five years, political participation probably would drive a wedge between intransigent extremists and groups willing to use the political process to achieve their local objectives."

Lido assim, parece que afinal o relatório dos serviços secretos norte-americanos reconhece que o esforço do EUA no Iraque até está a dar resultado na luta contra o terrorismo, não parece? E que a democracia é a solução para exterminar o terror, não é? Claro que o relatório (ver aqui) não diz só isto, mas confirma-se que houve interpretações mais do que apressadas.

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:02 | 2 comments

 

O mercado a funcionar (quando o Estado não se opõe)

Autoridade da Concorrência não se opõe à OPA da Sonaecom sobre a PT

Paulo Pinto Mascarenhas | 21:55 | 0 comments

 

Um livro para ter na carteira



Linques e mais informações no Voz do Deserto.

Paulo Pinto Mascarenhas | 19:41 | 0 comments

 

A rua

Numa terra onde qualquer pilha-galinhas ou pseudo-facto pode ter o seu nome inscrito numa rua, Lisboa não tinha melhor para oferecer a José Maria Eça de Queiroz que uma pequena «travessa» perpendicular à Avenida Duque de Loulé. Quem assim trata os seus heróis não merece vida eterna.

vc

vc | 18:34 | 1 comments

 

Amanhã nas bancas



As recentes convulsões no futebol português não são uma originalidade lusa. Bem pelo contrário, a crise actual do desporto europeu – e do futebol, em especial – exigem uma intervenção imediata, quer da União Europeia, quer dos governos nacionais. Quem o escreve é José Luís Arnaut, antigo ministro responsável pelo Desporto em Portugal e actual presidente da Comissão Independente Sobre o Futebol Europeu.

Na revista Atlântico. Quinta-feira, nas bancas.

Paulo Pinto Mascarenhas | 18:19 | 0 comments

 

Reflexos pavlovianos



Faço minhas as palavras de JCD no Blasfémias e de Miguel Noronha n' O Insurgente a propósito do editorial de Helena Garrido no "DN". Mas alargo a pergunta do primeiro: "O que é que o Prof. Vital Moreira leu?" Isto para não falar do Daniel Oliveira, é claro. Se o referido editorial já era absurdo nas suas conclusões, o que se dirá depois de ler directamente o relatório do Forum Económico Mundial (via O Insurgente)? Alguma esquerda tem esta característica peculiar: entre os números de um relatório internacional e a sua interpretação pavloviana, prefere a segunda, desde que esta última confirme os preconceitos ideológicos: seja contra a iniciativa privada, seja contra a Administração Bush ou os Estados Unidos.

Paulo Pinto Mascarenhas | 17:49 | 0 comments

 

Those We Do Not Speak Of

Será que o cancelamento da encenação de "Idomeneo" de Mozart, em Berlim, pesará na próxima sentença dos Tribunais Islâmicos? Provocará ela um sorriso irónico na face de Hassan Nasrallah? Irá a boa nova ecoar nas cavernas paquistanesas?
Provavelmente não. Mas deveria, porque mais do que qualquer declamação inflamada a partir de um púlpito de Beirute, ela representa mais uma confirmação tácita do trajecto ocidental de capitulação.
Quando uma mescla de auto-censura temerária opta por meter Mozart na gaveta, hipoteca-se muito mais do que uma mera encenação “La Feriana”.

Gonçalo Curado | 16:37 | 2 comments

 

Lições de Leste

E pergunta-me um tipo do MNE da Lituânia: como é que um país pode viver apenas com comunistas, socialistas e sociais-democratas como principais forças políticas? Respondo: conheço um. Mas não vive, sobrevive.

Bernardo Pires de Lima | 15:30 | 0 comments

 

A ler

Casamento, de Adolfo Mesquita Nunes, no Arte da Fuga.

Paulo Pinto Mascarenhas | 12:48 | 0 comments

 

Blogues no espaço

NASATV View

"So anyway… When you look out, depending on which window you are looking through, you will get a different perspective on Earth. From the windows in the Service Module (remember this is were we eat ) you can see straight down so you see just the Earth surface with a little curvature at the edges."

Paulo Pinto Mascarenhas | 12:36 | 0 comments

 

Mitos e absurdos

São precisos melhores empresários para conseguir atingir melhores objectivos”. Esta frase de José Maria Ricciardi, presidente do BESI, no Compromisso Portugal, é dedicada a este editorial de Helena Garrido no "DN" e a este texto de Joana Amaral Dias. Há um reflexo quase pavloviano na imprensa sempre que surge um relatório internacional. Mas só quem não tenha realmente procurado ou sequer pesquisado é que não leu as críticas e auto-críticas a gestores e empresários portugueses. No site citado do CP podem também ler Vítor Bento, só para dar um exemplo. Mas a conclusão do editorial citado, entrará certamente no Guiness das mais absurdas do século: "O Estado, afinal, é um falso problema." É o que mais se tem visto.

Paulo Pinto Mascarenhas | 12:21 | 1 comments

 

Small leading hotels

Leio algures que um homem matou a mulher porque ela recusou «praticar» sexo (com ele), alegando cansaço. Relatos dos vizinhos confirmam o cansaço da senhora como causa provável da morte: ao que parece, as discussões entre ambos teriam começado há algum tempo, quando a mulher recusou o coito, sempre com a mesma alegação.

O cansaço é uma das causas maiores de ruptura neste nosso mundo. Os eleitores cansam-se dos eleitos; os filhos dos pais; os namorados das namoradas, etc. Normalmente este movimento natural de rejeição da rotina não provoca mortes. A ânsia sexual, pelos vistos, provoca. Aquele assassino de 50 anos ainda não se tinha fartado de «fazer» sexo com a sua mulher, contrariando a lógica, a prática e o bom senso. Não vejo moral nesta história.

vc

vc | 12:19 | 0 comments

 

Parabéns ao Google, que já faz 8 anos

Google 8th Birthday

Paulo Pinto Mascarenhas | 12:14 | 0 comments

 

Conselho a um amigo

Agora, sempre que te chamarem "bushista", chama-lhes lulista.

Paulo Pinto Mascarenhas | 11:56 | 0 comments

 

Nova afronta ao mundo islâmico

Expresso distribui Bíblia em 12 volumes.
Meios&Publicidade



Paulo Pinto Mascarenhas | 11:47 | 0 comments

 

a propósito do jogo de ontem

Em rigor, para o futuro do clube, o pior resultado possível teria sido a vitória.

Rodrigo Moita de Deus

Anónimo | 10:34 | 0 comments

 

Ou, para também citar um "intelectual":



"Aqueles que votarem pela segunda vez no maior farsante de toda a história política brasileira, passarão de eleitores a cúmplices conscientes da lamentável desagregação ética e moral que assola o país".
Carlos Vereza (actor), citado no Blog da Santa

Paulo Pinto Mascarenhas | 01:18 | 1 comments

 

A coisa ali tá preta



Enquanto a solidária esquerda vai citando entrevistas de Chico Buarque desculpabilizantes da corrupção do PT de Lula da Silva, o próprio vai caindo nas sondagens para as presidenciais a menos de uma semana das eleições. Lentamente, mas ainda a tempo de uma segunda volta. A coisa ali, como poderia dizer o Chico, tá preta. Por isso mesmo aqui fica uma música dedicada ao presidente brasileiro (e a toda a esquerda solidária, daqui e d' além mar):

Meu Caro Amigo [Título corrigido por indicação do Escravoisauro]

"Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que, também, sem cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus"

Chico Buarque, 1976

Paulo Pinto Mascarenhas | 00:56 | 3 comments

 

terça-feira, setembro 26, 2006

 

Mundo Pós-Europeu

A verdade é que a maioria dos estadistas europeus (e muitos diplomatas, jornalistas e académicos) continua a olhar para as relações de poder na política mundial como se estivéssemos no século XIX. Não conseguem acreditar que um dia o mundo possa ser dominado por potências não-europeias e não ocidentais, e continuam a acreditar que são as potências dominantes (a integração europeia e a aliança atlântica têm mantido a ilusão).

João Marques de Almeida




Henrique Raposo | 23:55 | 0 comments

 

Hoje, na Champions, Portugal esteve bem representado


Eduardo | 21:46 | 4 comments

 

Cunhal "atraente e muito impressionante"



Saiba porque é que o embaixador americano em Lisboa entre Janeiro e Dezembro de 1974 achava Álvaro Cunhal "afável, inteligente, atraente e muito impressionante". Conheça o retrato idílico transmitido a Henry Kissinger sobre a ameaça comunista em Portugal.
Na revista Atlântico, dia 28 nas bancas.

Paulo Pinto Mascarenhas | 17:56 | 1 comments

 

A direita de quem ele não diz o nome

Interessante o artigo de Vital Moreira sobre o Compromisso Portugal, hoje no "Público" (infelizmente sem linque). Interessante porque representativo de uma certa perspectiva conspirativa de esquerda sobre tudo o que não é obra do Estado, mas resulta da livre iniciativa de cidadãos. Esta perspectiva tem outros seguidores reconhecidos aqui na blogosfera, mas menos estimulantes.
O Prof. Vital insiste em analisar Portugal com os preconceitos ideológicos da Constituição de 1976 e da "revolução do 25 de Abril". Esquece que a democracia está felizmente institucionalizada e vê em cada liberal, mesmo conservador, um perigoso fascista, uma espécie de vampiro sedento do sangue das classes oprimidas, sem pingo de solidariedade social. Esquece, também, que a causa do crescente desemprego e da pobreza dos mais desfavorecidos resulta do actual modelo social, produto remendado do socialismo do século passado. Esquece, finalmente, porque talvez não tenha tido acesso aos documentos e às propostas finais do Compromisso Portugal, as preocupações sociais que neles estavam contidos.
A linguagem utilizada, apesar da evolução conhecida, continua a ser a da velha cartilha do PCP: o encontro do Beato, que vos posso garantir ter sido totalmente pacífico, sem hinos nem propostas de revolução, torna-se "numa ostensiva ofensiva ideológica contra o modelo" de Abril. A revista Atlântico - e, presumo, a Nova Cidadania, porque o autor prefere não dar os nomes às "aguerridas" publicações - transformam-se em obras de "conspícuos doutrinadores da direita liberal" e, pasme-se, "ultraliberal em Portugal". O melhor é que, depois de ter lido tanto despautério sobre o assunto, o artigo do Prof. Vital é a melhor prova da utilidade de acontecimentos como o Compromisso Portugal. Venham outros.

Paulo Pinto Mascarenhas | 17:08 | 10 comments

 

Ainda se queixam

O futebol é das poucas actividades em que Portugal pede meças a qualquer país do mundo. Em 4 anos tivemos um clube português que ganhou duas taças europeias, e outro que foi a uma final. Qualquer um destes clubes derrotou equipas com orçamentos dignos do nosso OGE. A nossa selecção ficou em 2º lugar no Campeonato da Europa e em 4º no campeonato do mundo.
No caso concreto dos clubes, o sucesso deve-se só e apenas à habilidade dos seus dirigentes que conseguiram reunir um conjunto de jogadores e técnicos em concorrência directa com todos os outros clubes do mundo ( é assim o futebol actual).
Comparar a celeridade da justiça desportiva face aos tribunais comuns deixa, com toda a certeza, estes corados de vergonha. Basta ter um processo a correr num tribunal comum para ter a noção da muito melhor eficiência da justiça desportiva.
Quanto à suposta corrupção no futebol, ainda é mais ridiculo. Só como exemplo, basta comparar o caso que envolve o advogado Sá Fernandes com a BragaParques, com os telefonemas gravados dos dirigentes dos clubes portugueses.
Quem dera que o país estivesse tão mal quanto está o futebol português.

Pedro Marques Lopes | 16:39 | 7 comments

 

Cada um tem o que merece...

Será que não se pode contratar o José Maria Aznar para primeiro-ministro durante uns tempitos ?

Pedro Marques Lopes | 16:09 | 3 comments

 

Leio os comentários indignados e dou conta que

Esta greve do metro, que deixou tanta esquerda apeada de manhã, fez mais pela profusão dos ideais liberais e da flexibilização dos mercados de trabalho que mil Compromissos Portugal.

Rodrigo Moita de Deus

Anónimo | 15:11 | 0 comments

 

Oiço a rádio e dou conta que

Era importante que António Fiúza não se demitisse.
O que seria deste país se o povo se começasse a preocupar com coisas realmente sérias?

Rodrigo Moita de Deus

Anónimo | 15:04 | 0 comments

 

Empresa americana é a primeira a responder ao apelo de Cavaco Silva

ONTEM
Cavaco apela à conquista do mercado espanhol


HOJE
Na Johnson Controls, Assentos de Espuma SA, instalada em 1993 na capital do Norte Alentejo, trabalham cerca de 300 pessoas. Os seus postos de trabalho deverão ser extintos no Verão de 2007 na sequência da política de restruturação da empresa, que irá deslocalizar a produção para Espanha.

Rodrigo Moita de Deus

ps: Continua a deslocalização para os países de leste. Mas que se lixem as duas fábricas de espuma, os mil trabalhadores e a incapacidade do país em conseguir competir com o vizinho do lado. Quando a coisa bater no fundo podemos sempre oferecer PDA´s aquela gente.

Anónimo | 15:01 | 1 comments

 

Caricatura da Europa

Na Hungria, pessoas manifestam-se contra o PM. Ainda bem. O tipo merece. Não por ter mentido, mas por ter admitido que mentiu. Tratamento: orelhas de burro e rezar um pai-Maquiavel todos os dias.

Mas o grande problema é outro. As pessoas que se manifestam, muito indignadas, teriam votado no PM se este tivesse dito a verdade? Pergunta retórica, eu sei. Pois. O tipo mentiu porque hoje em dia na Europa é preciso mentir à grande para vencer eleições. Aquelas pessoas que mostram indignação seriam as primeiras a negar a verdade sobre a condição económica. Seriam as primeiras a falar de “invasão neoliberal”. Seriam as primeiras a organizar manifs contra as reformas.

Este caso é a caricatura daquilo que se passa na Europa. Entre europeus ninguém quer saber da verdade. Não temos filhos. Não temos dinheiro para pagar reformas. Não temos dinamismo económico capaz de fazer frente a americanos (do Chile ao Canadá) e asiáticos. Ninguém quer saber disso. Só interessa o aqui e agora dos direitos adquiridos. O que as pessoas (os húngaros de hoje, os franceses de ontem, os nossos sindicatos a todo o momento) querem mesmo é viver na mentira. Aquela manifestação húngara não é contra o pobre PM, mas sim contra o fim da ilusão. É que a mentira do homem, paradoxalmente, revelou a verdade. E isso é proibido na Europa de hoje. As pessoas manifestação contra a verdade. Manifestam-se a favor do regresso da ilusão. Tal como em França. Tal como cá.

Henrique Raposo | 13:27 | 1 comments

 

Eu também me divirto

"O auto-elogio em cadeia dos colaboradores desta revista é o que tem este blogue de mais divertido." - diz três postes abaixo o comentador José Manuel, de Matosinhos, Porto. E diverte-me a mim também, garanto-lhe. Não há nada melhor do que trabalhar com pessoas que admiramos e de quem acabamos por ficar amigos, nem que seja apenas por email.
Isso é que é mesmo divertido, José Manuel.

Paulo Pinto Mascarenhas | 02:30 | 2 comments

 

A hora é sempre boa



Para ler o Diogo Mainardi no blogue do José Bourbon Ribeiro: "Lula ainda pode se eleger. No segundo turno. Se ele for eleito, cedo ou tarde seu mandato será cassado." Tá dito.

Paulo Pinto Mascarenhas | 02:25 | 0 comments

 

segunda-feira, setembro 25, 2006

 

Esgotos

A minha recente incursão pela política autárquica tem-me revelado todo um mundo maravilhoso de novos saberes. Por exemplo, nunca antes tinha tido contacto com o conceito de "fossa séptica". Já conhecia, como é óbvio, a "fossa céptica" - aquele que é, por defeito, a disposição mental de todos os conservadores. Mas enquanto esta é do foro psicológico, julgo (e, verificando, estou certo) que aquela está relacionada com a impenetrável realidade paralela do saneamento básico.

Anónimo | 23:01 | 0 comments

 

A dificuldade da escolha



Não há nada melhor para um editor que ter escolhas a mais para a capa de uma edição. Só que, depois de feita e entregue a capa, fica sempre uma sensação de injustiça. Porque faltam ali alguns textos essenciais do mês. Como alguns dos que aqui já citei por aqui: "O Casino da Segurança Social", de Rodrigo Adão da Fonseca, por exemplo, é imprescindível, para além de especialmente bem escrito; "Somos todos Hezbollah?", de Henrique Raposo, palavras para quê?, é já um valor seguríssimo; "Uma questão de liberdade?", de Pedro Picoito, idem aspas, sobre os casamentos homossexuais; "Amigos para sempre?", de Bernardo Pires de Lima, com uma visão diferente sobre as relações entre os EUA e a GB, a não perder de modo algum. Mas mais, muito mais: a entrevista a João Rendeiro a propósito da Colecção Ellipse, conduzida por Fátima Vieira; todos os textos dos correspondentes de guerra, de André Azevedo Alves a Henrique Burnay, passando por Constantino Xavier, Nuno Garoupa, Sérgio Coimbra, João Luiz Neves; mais todos os Deste Mundo e do Outro (não esqueçam de ler o Pedro Marques Lopes, o Rodrigo Moita de Deus, o Bruno Alves, o Tiago Cavaco, o Tiago Geraldo, o Bruno Cardoso Reis, ETC) as colunas de opinião (a ecológica posição de Joaquim Luiz Gomes), as críticas dos livros (António de Araújo, Henrique Raposo e BPL de novo), dos filmes (Leonardo Ralha, Alexandre Borges e Ricardo Gross, dos discos (Nuno Costa Santos em grande). Enfim, a escolha é muito difícil e garante-se boa leitura para o mês inteiro. Agora que já desabafei o que me vai na alma, vou ler com mais calma.

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:17 | 1 comments

 

O gajo é meu amigo

Penso, desde há muito, que o grande problema do discurso político é o facto de pura e simplesmente não se falar de… política.
O texto que o Henrique escreveu, aqui em baixo, é o melhor texto político que li desde há muitos anos.
Pode parecer feio elogiar um camarada de bancada mas ele, mais que ninguém, merece.

Pedro Marques Lopes | 21:47 | 2 comments

 

República sindicalista

1. Fala-se do Estado versão XXL que temos. Fala-se dos funcionários públicos. Fala-se que há funcionários em excesso; que esses funcionários são um peso faraónico para os restantes; se não me engano, só os salários consomem 60% dos impostos. Ora, quem é que vemos a falar na TV sobre isto? Claro, os sindicalistas que consomem os 60%. Um atrás do outro, surgem no telejornal, tentando disfarçar o indisfarçável. Gostava de saber por que razão as TVs não ouvem os outros. Por que razão não escutam, a par da opinião dos sindicalistas, as pessoas que não são funcionários públicos? Quando o assunto é funcionalismo público, por que razão não ouvimos o vox populi? Ou melhor, por que razão só ouvimos um vox populi reduzido a sindicalistas? Por que razão não ouvem, por exemplo, a geração recibos verdes?
Gostava que os senhores jornalistas abordassem sobre esta questão as hordas de jovens desesperados que trocam de emprego de seis em seis meses. Trocam de emprego de seis em seis meses enquanto que meio milhão de pessoas, ou mais, têm vínculo vitalício. Uns trocam de emprego de meio em meio ano, esforçando-se para conseguir, para sonhar com um mísero contracto de um ou dois anos, a fim de planear a vida com um pouco de segurança, enquanto que outros, sem mexer uma palha (peço desculpa às excepções), podem planear a vida, sem sobressaltos, até à reforma, que depois será paga por quem agora é explorado.

2. Quando é que alguém abre os olhos? Quando é que alguém percebe esta injustiça? Quando é que alguém a aproveita politicamente? Não saem à rua? Não sabem o que a juventude deste país sente e pensa sobre isto? Acham que apenas a brigada do reumático dá votos? Falem nisto, coloquem isto na agenda, e terão uma multidão que nunca votou, que nem sequer tem cartão de eleitor, ao vosso lado.

3. Tenho sempre aquela impressão de que vivo numa república sindicalista, onde o parlamento não conta e onde alguns sindicatos têm mais poder que ministros e partidos.


Henrique Raposo | 20:24 |

 

Quinta-feira nas bancas

Capa.20

Paulo Pinto Mascarenhas | 19:05 | 2 comments

 

Quinta-feira, nas bancas

sumário

Clique na fotografia do Sumário para ler melhor.

Paulo Pinto Mascarenhas | 18:56 | 0 comments

 

A não perder

"Uma questão de liberdade?" - a contra-resposta de Pedro Picoito a Adolfo Mesquita Nunes, a propósito dos casamentos homossexuais. Na Atlântico, dia 28 nas bancas.

Paulo Pinto Mascarenhas | 16:49 | 0 comments

 

Anúncios absolutamente gratuitos

037_Gloriosa

"Em apenas 5 dias, a “Gloriosa” - vaca da CowParade patrocinada pelo Benfica – alcançou já o valor de 4.500 euros no leilão online. A segunda vaca da CowParade em leilão na Internet, a “Portucow”, da SIC, também tem sido bastante procurada, tendo chegado os 3.000 euros. Disponíveis para licitação online em http://leiloes.sapo.pt desde a passada quarta-feira, 20 de Setembro, a “Gloriosa” e a “Portucow” tiveram como valor-base os 1.500 euros.

Através da Internet o leilão online permite que qualquer pessoa licite estas obras, mesmo que não se possa deslocar ao Pavilhão de Portugal, em Lisboa no dia 30 de Setembro, data em que se determina o novo proprietário das vacas no leilão presencial."

Paulo Pinto Mascarenhas | 16:23 | 0 comments

 

Um convite irrecusável

NCS

O Nuno Costa Santos tem alguma coisa a ver com isto, isso vos posso garantir.

Paulo Pinto Mascarenhas | 15:18 | 0 comments

 

A não perder

"Amigos para Sempre?", de Bernardo Pires de Lima, na próxima edição da Atlântico. Será que existe mesmo uma "relação especial" entre Estados Unidos e Grã-Bretanha. Saiba a resposta na próxima quinta-feira, dia 28.

Paulo Pinto Mascarenhas | 13:33 | 0 comments

 

Eles estão de volta

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"Este fim-de-semana descobrimos através do semanário Sol que “um quarto dos portugueses preferiam ser espanhóis”, conclusão a que se pode chegar se dispusermos dos dotes de interpretação imaginativa de sondagens do Arquitecto José António Saraiva. Ainda não caiu no esquecimento o título do Expresso, ainda no consulado do senhor Arquitecto, segundo o qual um décimo dos portugueses é homossexual. Juntando dois-mais-dois, é fácil concluir que pelo menos 1 em cada 30 portugueses preferia ser um homossexual espanhol. Ou mesmo mais do que 1 em 30, presumindo que desejem casar."
Rui Tavares, no 5 dias.

A blogosfera só com centro e direita já estava a perder a graça. Agora, com este bando dos 5, a coisa promete animar. Já temos alguém em quem podemos bater. Claro que, como sempre, quem vai à guerra dá e leva.

Paulo Pinto Mascarenhas | 12:20 | 1 comments

 

Atlântico à escuta

José Cutileiro explica de forma sucinta a nova rede de segurança internacional que Washington e os seus velhos e novos aliados estão a construir para o futuro. Eu apenas acrescentaria aos Estados citados por Cutileiro a Indonésia, a África do Sul, a Austrália e a Coreia do Sul.

ps. Volto a pedir desculpa mas o meu teclado foi-me imposto por sua excelência Lady Merkel.

[Adenda: Já foi devidamente editado]

Bernardo Pires de Lima | 11:35 | 1 comments

 

O mínimo

Ao ler a entrevista e ao ver a fotografia do mui distinto senhor Muhammad Abdul Bari no Telegraph (via Insurgente), apoderou-se de mim uma apoquentação antiga, melhor espelhada na memorável frase de Alexandre Soares Silva sobre o provincianismo estético das fileiras parlamentares do PSDB: “olha para os ternos dessa gente”.
Cumprindo as directivas de Mahmoud Ahmadinejad, encontramos a, já clássica, renúncia “Louçanesca” à gravata, o que até poderia resultar, caso esta fosse envolvida num polido e bem medido Ermenegildo Zegna. Mas a insistência na opção por tons sombrios e em não renovar o guarda-roupa depois de um ano a tomar o “Reduce Fat Fast”, é um erro estratégico clamoroso.
Não precisamos de ser fundamentalistas nestas coisas. Não é preciso cumprir a insistência de Marques Mendes nos punhos da camisa e do casaco tocarem, simetricamente, na saliência óssea do pulso (vide a descrição de Adelino Cunha no Independente).
Mas se o público londrino vai acreditar na possível emergência de uma vaga de fundo de 700,000 possíveis terroristas islâmicos, ao menos, espera-se que o seu porta-voz não vá às compras na outlet da Maconde no Carregado.

Gonçalo Curado | 09:33 | 0 comments

 

Porque será?

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Que a nossa esquerda blogueira, sempre tão justiceira e pronta a botar sentença em política internacional, não fala dele? Das eleições do presidente-operário? Será por isto? Ou por isto?

Paulo Pinto Mascarenhas | 00:07 | 2 comments

 

domingo, setembro 24, 2006

 

Está mal!

Um historiador de esquerda moderada que escreve habitualmente ao sábado na última página do "DN" comentava declarações de António Carrapatoso a "uma revista de direita liberal" em antecipação ao Compromisso Portugal. Como não indicava ostensivamente o nome da Atlântico, a única que publicou as referidas declarações de António Carrapatoso em antecipação ao Compromisso Portugal - e apesar de até já ter em tempos aceite um convite da revista para um debate na FNAC -, passará também a ser apenas aqui citado por mim como "um historiador de esquerda moderada".

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:45 | 2 comments

 

Será que me podem explicar

Ao ler uma entrevista do José Paulo Carvalho do CDS que vem substituir Pires de Lima retenho umas afirmações que são no mínimo estranhas.
Diz o José Paulo que não tem muito tempo para a função de deputado e que assim sendo apenas estará no parlamento três dias por semana, já que a sua profissão de advogado não o permite estar afastado do seu escritório muito tempo. Mais à frente na entrevista mostra-se firmemente contrário à ideia de reduzir o número de deputados.
Também sou dos que pensava que não se deve reduzir o número de deputados, nomeadamente porque pensava que o actual número não só exprimia uma razoável representatividade, mas também porque seria este o número ideal para cobrir todo o trabalho parlamentar necessário. Pelos vistos estava enganado…
Que tipo de legitimidade este senhor terá, para quando chegar a discussão sobre o número de deputados ele defender a sua não redução?

Pedro Marques Lopes | 22:35 | 0 comments

 

DVD do Expresso vende "Sol"

Sábado vou à banca e peço o "Expresso". Não há, respondem. Por causa do DVD, "tem sido uma loucura logo de manhãzinha". Peço o "Sol". Quantos leitores do "Expresso" não terão feito o mesmo? Sei que esta campanha do DVD não será permanente, mas será que quando acabar vão conseguir recuperar os leitores entretanto perdidos para a concorrência? E não perderão também os que apenas compram o "Expresso" por causa do DVD? Uma coisa é certa: o DVD oferecido pelo "Expresso" está a contribuir para o lançamento do "Sol".

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:32 | 3 comments

 

Muito bem!

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou em entrevista hoje publicada num jornal alemão que os líderes europeus deveriam ter saído mais em defesa do Papa Bento XVI na questão dos comentários sobre o Islão.

Para Durão Barroso, o problema que se gerou não está nas afirmações do Papa mas sim nas reacções de extremistas muçulmanos, com actos de violência.

«Fiquei desapontado por não terem surgido mais líderes europeus que dissessem que o Papa tem o direito de expressar as suas opiniões», disse o presidente da Comissão Europeia na entrevista ao Welt am Sonntag, hoje publicada.

«O problema não foram as declarações do Papa mas sim as reacções dos extremistas», acentuou.


Paulo Pinto Mascarenhas | 22:27 | 0 comments

 

Monumento

Um monumento da análise política e histórica. Essencial para a compreensão da religião marxista.
Claro que em países de cultura marxista, como o nosso, ainda é difícil encontrar Kolakowski nos currículos das Universidades.

Não confiem nas bibliografias "oficiais" dos cursos. Comprem Kolakowski.

Ver recensão do left liberal Tony Judt na NYRB.


Henrique Raposo | 21:36 | 0 comments

 

Astérix


"... tendance à céder au syndrome d'Astérix et à se croire à la fois la victime et le centre de l'univers. De là leur refus de s'accepter comme une province de l'Europe et un canton de la planète".

Henrique Raposo | 20:29 | 0 comments

 

9/11

Continua a ser o melhor filme sobre o 9/11.

Henrique Raposo | 18:42 | 0 comments

 

Aborto: notas soltas

1. Esta brincadeira dos referendos é mesmo isso: uma brincadeira. Fazem-se referendos como quem joga “batalha final”: Atira-se até dar certo, até o porta-aviões ir ao fundo. Nesta questão (como nas questões europeias), o “sim” joga xadrez sozinho. Se perde, vira o tabuleiro e joga na vez do adversário. Joga-se até dar “sim”. Isto não é política; é chantagem moral. A agenda progressista precisa de uma coisa: aprender a perder.

2. Como é que se coloca uma questão tão complexa, tão privada, tão caso-a-caso, numa lógica do sim ou sopas? Eis a política moderna: uma questão que nunca vai ter solução moral, que nunca vai gerar consensos, que vai sempre provocar divisões, enfim, um problema moral irresolúvel reduzido a duas cruzinhas.

3. É confrangedor ver esta questão reduzida aos ayatollahs da certeza. O debate mantido aqui, pelos camaradas Francisco, Paulo e Eduardo, é uma excepção. Por norma, existem duas barricadas: Os devotos do “não” vs. os devotos do “sim”. Os dois lados resumem esta questão a uma certeza moral acima de qualquer dívida. O “não” é a verdade. O “sim” é a virtude. Um dos dilemas eternos de todas as sociedades é resolvido com um grito, com um slogan, com uma cruzinha.

4. O “não” absoluto fala em “deus”. De deus não falo. Porque quando o assunto é deus, apenas conheço e reconheço o Rodrigo.

5. O “sim” absoluto, sem concessões, que nega a avaliação caso-a-caso, é, lamento, uma vertigem imoral. Fala-se do aborto como se estivéssemos a falar da remoção de um dente. Inquieta esta redução do aborto (um problema moral; é legítimo?) a uma questão meramente médica (ordem da técnica; é possível?). A conversa da “barriga é minha” revela um egoísmo que já não é egoísmo. E, depois, o aborto é pintado como um acto de liberdade. Ora, o aborto é tudo menos um acto de liberdade. É uma maldição que nunca mais sai. Quem escreve junto do seu umbiguinho “esta barriga é minha” não sabe do que está a falar. Nunca sentiu ou nem nunca esteve perto de quem sentiu. Quem faz do aborto uma questão de liberdade não sabe o que é liberdade e, de certeza, não sabe o que é um aborto.

6. Fala-se muito das miúdas que abortam. Dá mais share televisivo, e mais votos para as brigadas da virtude. Mas e as raparigas que têm a coragem de ter os filhos? Por que razão não se dá mais atenção a estes casos? Talvez porque esta coragem, aquele amor sem restrições, não se enquadra na narrativa do “esta barriga é minha”. A ideia de sacrifício por alguém, até por um filho que vai sempre nascer, não se enquadra no nosso tempo de cinismo. O aborto como bandeira da “liberdade” representa, como poucas coisas, a nossa época; a época da completa negação da ordem moral (o que devemos fazer) e do triunfo da ordem da técnica (o que é possível fazer). É possível provar que o feto não é “vida” até X? Vamos supor que é. Mas o que é que isso tem a ver com a questão central: É legítimo interromper a vida de um terceiro que vai sempre nascer? Não estou a tomar uma posição. Estou apenas a levantar uma questão que deve ser debatida; uma questão moral escondida pelos “estudos” técnico, médico científicos.

7. Os defensores dogmáticos do “sim” vivem num ilusão: se o aborto for legal, se existirem condições médicas próprias, então, a questão do aborto clandestino será resolvido. Engano. Trágico engano. O engano típico dos progressistas que tendem a confundir “técnica” e "lei" com “moral”. Acham que uma técnica superior e uma legislação superior moldam a moral retrógrada. Ora, o aborto não é uma questão legal ou técnica. É moral. A moral é de uma ordem acima da lei e da técnica. As miúdas continuarão a fazer o aborto clandestino (ou continuarão a ir fazer o aborto para terras além fronteira) porque “o abortar” é um acto que implica a vergonha. Não é como tirar um dente. Não querem fazer aquilo no hospital da sua terra. Mesmo com aborto legal e tecnicamente assistido, as miúdas (por pressão dos pulhas que têm como pais e como namorados) continuarão a fazer o aborto clandestino. Quem acha o contrário, nunca conheceu ninguém nessa situação. Quem acha o contrário, está ver esta questão no abstracto. Fiquem sabendo que, aqui, não há o abstracto; apenas a vergonha. Não quer isto dizer que estou contra “a interrupção voluntária da gravidez”. (Mas repare-se como se despe a situação da sua carga moral com uma expressão asséptica. É o triunfo da possibilidade da técnica sobre a legitimidade da moral).

8. O “não”, composto por uma brigada de moralistas, quer uma punição pública. Como bons moralistas, acham que o “outro” não tem consciência moral; acham que a mulher não se vai sentir culpada. Não acreditam numa mulher com culpa moral; querem mulheres condenadas pela lei. Uma brigada cheia de telhados de vidro.
O “sim” acha que a lei e a técnica transformarão o problema. Não entendem que a consciência não é filha da lei; não sabem que a moral não é enteada da técnica. Não entendem que há dramas que não têm solução.

9. Um aborto é um acto imoral. Salienta-se: imoral. Não quer dizer que tenha de ser considerado ilegal. É imoral para mim. Mas a minha imoralidade só a mim me diz respeito.

10. Uma mulher (e o pulha que a pressiona) que aborta deve sentir apenas uma coisa: o peso da sua consciência. O peso do estado – da lei - não é para aqui chamado.


Henrique Raposo | 12:39 | 0 comments

 

HELP

Confesso que esta questão do aborto ser politica ou não, me estava a deixar um bocadinho cansado, mas com esta machadada final do Francisco sobre o Cameron, não aguentei: caí de cama cheio de pesadelos. Em um deles, o Eduardo, de Torrinha em riste, aterrorizava o PPM. No outro, o Francisco conseguia escrever um post ainda mais longo sobre o Cameron e obrigava o Luciano a decorá-lo.
Meus amigos, ajudem-me a sair deste sofrimento… quero, de novo, ver o olhar esgazeado do Belford a observar dois bigodudos homens em poses apaixonadas, o Bernardo a torturar os DJ´s para ouvir pela milionésima vez o Anarchy in lhe UK, o Costa Santos a insultar todos os presentes por esses ingratos não gostarem da música que ele põe, o Raposo a tentar engatar uma pequena murmurando-lhe ao ouvido um discurso do Hayek, o Vítor a dizer: “as festas na Cruz Vermelha no Porto é que era… nem passam os pós modernos do Reininho….”
Quero de novo presenciar a fantástica capacidade do Moita de Deus para a dança, só comparável ao do Joaquin Cortés de Alcântara, mais conhecido por PPM. Rever o olhar embevecido das mulheres quando passo…curiosamente, sentem-se mais atraídas por mim quando o Eduardo está ao pé de mim, deve ser por puderem constatar a diferença de uma beleza forte como a minha com o ar escanzelado dele.

Em resumo: para salvar “this whale” é necessário fazer uma festa no sítio do costume. Quase Famosos, ajudem-me neste momento difícil.

Pedro Marques Lopes | 03:23 | 1 comments

 

É difícil substituir Rojas, o El Hadrioui e Armando Sá


Não me lembro de quando foi tão doloroso ver o Benfica jogar. Se já era pecaminoso suportar o Manú a fazer uns suados 100m sem bola e ter a, sempre possível, entrada do Marco Ferreira em campo a pender-me sobre a cabeça como uma guilhotina, então a presente adaptação do Alcides a lateral é tão pecaminosa que, só por si, vale uma rescisão unilateral de contrato.
No futebol civilizado da Europa bem pode ser comum termos óptimos exemplos de laterais possantes ou casos de sucesso na adaptação de extremos a esta posição. Mas o Maldini ou o Cafu não são exemplos a serem replicados entre nós.
Anos a jogar-se na Reboleira, em Vidal Pinheiro, no S. Luís ou na Mata Real, a fazerem-se cortes em carinho a 15cms da parede enquanto se foge aos ataques com chapéus de chuva através da rede de vedação, criaram um protótipo de lateral do futebol português muito longe do vulgar modelo europeu.
O lateral típico português materializa-se em jogadores com o João Pinto do Porto ou em parentes próximos do Sergi do Barcelona: tão baixo e carrancudo que corre com o umbigo a bater-lhe nos joelhos e cuja técnica se resume à finta providencial para o lado quando o extremo entra “à queima”.
As laterais portuguesas são lugares para hobbits, daí que a adaptação do Alcides à posição só encontra semelhante infortúnio na imagem do Calado, com a madeixa loura aos saltos na testa, a fingir visão de jogo nos passes em profundidade. Ora, sabendo-se que as prestações de Alcides a central lembram o Okunowo ou o Sérgio Nunes, a coisa digna a fazer seria sentá-lo no banco e ir dando-lhe alguns minutos de jogo para ver se lá para Janeiro o Chelsea o vende a um qualquer Derby County.

Gonçalo Curado | 01:35 | 2 comments

 

Porque hoje é Domingo

Blur - "Sunday Sunday"



Morrissey - "Everyday is like Sunday"



Sonic Youth - "Sunday"


Anónimo | 01:15 | 5 comments

 

sábado, setembro 23, 2006

 

Sweetly nasty




O Luciano Amaral acha-me demasiado ingénuo ao acreditar na "bondade" da "reembalagem" do Partido Conservador inglês dirigida por David Cameron, no que foi subscrito, na caixa de comentários do post em causa, por dois outros ilustres Insurgentes. Muito bem. As suas dúvidas são, em grande parte, as minhas dúvidas. Mas julgo também que a posição do Luciano (e de tantas outras pessoas, em Inglaterra e não só) resulta de alguns erros de perspectiva e de muita desinformação provocada pelo tratamento simplista que lemos nos media.

Antes de mais, criticar Cameron e companhia por tentarem substituir a ideia do "nasty party" pela do "sweety party" parece-me gratuita e redonda. O primado de Margaret Thatcher, tendo sido impressionantemente útil à Grã-Bretanha, só o foi por causa de uma opção inevitável de confronto com muitas estruturas retrógradas e corporativas (os todo-poderosos sindicatos e quejandos), o que, em última análise, e após dezoito anos de permanente desgaste, acabou por transformar o Partido Conservador em algo vulgarmente detestado na sociedade britânica, levando-o a um recuo humilhado e ressabiado, e a uma posição substancialmente desligada das mudanças sociais - mais positivas que negativas- que entretanto se verificaram (muito por acção dos governos conservadores). David Cameron, por muito respeito que tenha pela história do partido, tem o dever de lhe devolver o poder de atracção eleitoral e a credibilidade governativa, sem - obviamente - rejeitar os seus princípios e valores de sempre. O velhinho "nasty party" pode satisfazer o feitiço que eu e o Luciano temos pela robustez e rectidão dos anos Thatcher (ver, a propósito, esta pequena maravilha). Mas não fará muito pelo partido ou pela Inglaterra.

Continuando. Segundo me parece do que é normalmente apontado a David Cameron, são talvez três as principais razões para a urticária do Luciano - e não necessariamente por esta ordem de importância: a nova consciência ambientalista, o alegado descolamento da política externa americana e o também alegado afastamento da herança Thatcher.

Ora, quanto à primeira, a coisa parece, de facto, exagerada, com Cameron a aparecer irritantemente com o zelo próprio dos convertidos. Ainda assim, o que chateia essencialmente é a ânsia de modernidade, de ser fotografado ao lado de um automóvel híbrido ou a ir de bicicleta para o parlamento. Porque, na verdade, a ecologia é e sempre foi um valor conservador, nomeadamente na Inglaterra aristocrática, que sempre viu na defesa da natureza e na salvaguarda da harmonia e beleza do meio envolvente (do coutryside e não só) uma das fundações da sociedade ordeira. Aliás, o principal conselheiro de David Cameron nesta área é Zac Goldsmith, o conhecido aristocrata fundador e director da Ecologist. O discurso sobre o aquecimento global, ainda que se possa basear em premissas cientificamente duvidosas, não é estritamente um aproveitamento político, mas uma consequência lógica de uma preocupação conservadora clássica.

Relativamente à política externa, o máximo que eu vi e escutei David Cameron dizer foi, em traços gerais, que não é um neo-conservador, que o pós-guerra no Iraque revelou algumas deficiências na preparação do mesmo e que a Grã-Bretanha devia reorientar as prioridades da sua agenda internacional para os países emergentes, nomeadamente a China e a Índia.

E então?

O Partido Conservador é por excelência o partido conservador, anti-voluntarista, e dificilmente qualquer dos seus membros sentirá alguma afinidade com o percurso intelectual dos neo-conservadores, de trotskistas para esquerdistas moderados para conservadores messiânicos.

Para além disso, não me parece que a afirmação sobre o pós-guerra no Iraque seja muito desprovida de sentido. Podemos continuar a defender - como eu defendo - que a intervenção era necessária e até que dificilmente a transição teria outra suavidade. Inegável, no entanto, é que muito pouco do que foi publicamente assegurado que iria ocorrer (por execesso de voluntarismo ou propaganda) ocorreu efectivamente (as eleições, apesar de descredibilizadas pela esquerda mais irresponsável, foram uma óptima execepção). Sabemos que a desgraça de Tony Blair se deve principalmente ao apoio que deu à guerra. E, por interesse eleitoral, é normal que David Cameron se sinta tentado a qualquer tipo de distanciamento. Mas ainda recentemente foi muito claro ao dizer que voltava a votar a favor daquela no referendo interno dos MPs conservadores (está algures na primeira ou na segunda parte da entrevista a Jonathan Ross).

Quanto à reorientação da polítca externa, parece-me do maior bom senso e sentido de oportunidade política e histórica. E não altera um milímetro à chamada "relação especial" com os EUA.

Relativamente ao alegado desrespeito pelo passado do partido, tal qual este foi projectado intelectualmente sob a liderança de Margaret Thatcher, a análise mais atenta dos textos e discursos permite contrariar a tese. É certo que no enquadramento dos seus valores se diz, agora, "We believe that there is such a thing as society, but it is not the same thing as the state", o que é uma - porventura desnecessária e ostensiva- resposta ao clássico "There is no such a thing as society" da Tia Maggie. Só que os tempos são outros, completamente novos. Em 1978, com a Inglaterra estatista, estagnada e decadente de Harold Wilson e Jim Callaghan, era urgente um fortíssimo choque de individualismo, de empreendedorismo, de liberalismo económico. O resultado dessas opções, que Blair nunca ousou contrariar, está à vista numa Inglaterra que tem uma força económica com que há vinte ou trinta anos apenas poderia sonhar. Hoje, apesar de haver ainda uma grande dose de intervencionismo desrazoável do estado (o Labour, antigo ou novo, é sempre o Labour), não é nada que seja comparável com o passado que aqui interessa. Por isso é que David Cameron pode dar a importância que dá, no seu discurso, ao aperfeiçoamento dos serviços públicos e ao apoio aos mais necessitados. Uma das grandes vantagens do liberalismo - dado adquirido nos tories de hoje - é a de, ao deixar tendencialmente ao livre-arbítrio e aos talentos de cada um o seu destino e a sua subsistência, libertar recursos para que o estado se preocupe essencialmente com os menos favorecidos, com aqueles que, no progresso da economia, por uma ou outra razão - própria ou alheia - ficam para trás. E, aliás, não foi Cavaco Silva que inventou a participação dos privados no apoio social. Também não foi David Cameron. Mas foi este quem, desde o início do seu mandato, estabeleceu o conceito, mais integrado e profissional, de "social entrepreneurship".
É por este sentido de comunidade e de solidariedade que, de facto, se pode dizer que existe essa coisa da sociedade. Achar que Cameron devia andar por aí com o Hayek debaixo do braço é um fétiche inconsequente.

Em rigor, até, não foi ele que se afastou da tradição e da história do Partido Conservador. Foi, na sua altura, Margaret Thatcher - o que, inclusivamente, afastou muitos conservadores da velha guarda, como Roger Scruton, desiludidos com o fascínio pela economia de mercado e pelo aburguesamento a que aquele fora conduzido. Com o regresso e devida actualização dos valores tradicionais dos conservadores (o ambientalismo, o assistencialismo agora menos estatista, etc.), Cameron fá-los regressar ao velho Tory Party victoriano e aristocrático de Disraeli.

Seria bom que se lesse com atenção o documento de que falei ontem. Duvido que alguém consiga encontrar, em qualquer partido de qualquer país do mundo, uma declaração de princípios tão bem pensada e escrita, e tão marcadamente inspirada nos valores conservadores(-liberais).

O recém popularizado guru dos liberais portugueses, Pedro Arroja, escreveu, um dia, o seguinte:
«A tradição constitucional americana, com o seu "direito à procura da felicidade", conduz à limitação dos poderes do estado, enquanto a tradição francesa e portuguesa, com o seu "direito à felicidade", conduz ao alargamento progressivo dos poderes do Estado e, no limite, a uma sociedade totalitária».

No documento que referi, os novos tories resumem assim os seus valores:

«Our Party seeks to cherrish freedom, advance oportunity and nurture responsability. By trusting people, we help individuals grow stronger; by sharing responsability, we help society grow stronger. We believe that there is such a thing as society, but it is not the same thing as the state.

Our Party stands for a free society and a strong nation state; an opportunity society, not an overpowering state; a responsible society in which each person and every family, regardless of position or power or wealth, is able to fulfil their potential, to make their own choices, and to find true and lasting happiness»

Descubram as diferenças.

Eu gosto de David Cameron. Como já disse, tenho as minhas dúvidas e hesitações. Mas o contrário é que seria de estranhar. E, na generalidade, acho que Cameron pode bem ter sido a melhor coisa que aconteceu à direta europeia em muitos, muitos anos. Na substância mas também na forma, conforme se pode ver neste vídeo. É a absoluta demolição, olhos nos olhos, do Chancellor, soon-to-be Prime Minister (é fim-de-semana. Temos tempo. Vejam os oito minutos segundo a segundo, até ao grand finale. Vale mesmo a pena).

Anónimo | 17:14 | 0 comments

 

Sacos de Plástico


Não sei se isso me qualifica para finalmente ocupar o quarto do estagiário na Marmeleira, mas uma das coisas que me dá mais prazer é vasculhar jornais antigos. Há algures, aqui em casa, uma colectânea do Diário de Notícias entre 1875 e 1985 que vale mais do que qualquer tentativa de justificação de licença sabática do Fernando Rosas. É por isso que temo pelas próximas gerações de historiadores interessados pelas fontes primárias da nossa era.
Nenhuma biblioteca irá, alguma vez, arquivar o Expresso, o Sol e agora o Público junto do seu respectivo saco de plástico. E aí perde-se uma das marcas do tempo.
O saco de plástico hoje encontra-se entre as mais profícuas e imediatas formas de elevação social. Não é por acaso que as empregadas de limpeza que aguardam o autocarro na paragem não transportam a sua bata e chinelos num saco do Pingo Doce ou na Monte-Campo usada do filho. A opção por um saco, já muito rodado, da Loja das Meias ou da sapataria Charles (um clássico), serve muitos mais propósitos do que o de simples bagagem. Aí encontramos a mesma vontade de exteriorização de artificialidade social que leva o pequeno bancário e o vendedor de seguros a trocarem a semanal companhia do 24horas ou do Correio da Manhã pelo Expresso ou o Sol e a passearem-no, dentro do saco, até café matinal no INATEL.
Não é o relato do Sol acerca uso do método socrático por Sócrates nas reuniões de gabinete que justifica a compra do jornal. A ostentação pública do saco de plástico funciona como invulgar factor de aproximação entre os dois pólos da classe média. Da mesma forma, a ânsia do lisboeta adoptivo, de fim de semana na natal Beira Alta, em assegurar a compra de um dos três exemplares do Expresso que chegam à povoação, não é mais do que a tentativa de exteriorização de urbanidade.
O jornal hoje vale muito mais do que a simples informação ou o risinho irónico do leitor da crónica do Fernando Madrinha. Vale porque substituiu o papel histórico da melhor "roupinha" para a missa de Domingo.

Gonçalo Curado | 11:29 | 0 comments

 

Pequenas coisas que transformam o nosso mundo

Concordo com o Pedro e com o Paulo: futebol na rádio parece sempre mais emocionante. E foi com emoção que, ontem, ao longo do silêncio da auto-estrada gritei quatro vezes golo (três pelo Porto e uma pelo outro clube do meu filho, o Beira-Mar). Quanto a Jardel, foi recebido com uma ovação, e não marcou, como se desejava. Sei que é cedo e ainda se vê o adro, mas estamos bem, não estamos, Pedro?

vc

vc | 10:22 | 3 comments

 

sexta-feira, setembro 22, 2006

 

Chato, mas chato mesmo

É que me disseram agora que o Paços empatou nos minutos finais com o Benfica.

Paulo Pinto Mascarenhas | 23:39 | 2 comments

 

Chat chat (Eu também tinha saudades)

Mas olha, Eduardo, que a minha definição era outra, julgo que de alguém que tu admiras. Segundo Carl Schmitt, para superar as definições que arrastam para a definição da política em termos de poder, a política pode ser caracterizada "com a contraposição amigo-inimigo". Ou seja, "a distinção política específica, a que é possível reconduzir as acções e motivos políticos, é a distinção entre amigo e inimigo" (in Dicionário Político do Ocidente, António Marques Bessa, que tinha aqui mais à mão). Max Weber vê a política como significando os esforços para participar no poder ou influir na sua distribuição, seja entre os Estados, seja entre grupos dentro do mesmo Estado. É a esta Política que eu não reduzo a questão do aborto.

Paulo Pinto Mascarenhas | 23:13 | 3 comments

 

Leituras para passar o tempo de jogo

Depois de ler isto e isto, fico com a ideia que o Pedro Arroja de Daniel Oliveira deve ser o Rui Tavares. Se o Badaró pode continuar incógnito, já não me parece haver dúvidas quando à respectiva Maria Armanda.

Paulo Pinto Mascarenhas | 23:03 | 0 comments

 

Já estava com saudades

Os teus posts não fazem sentido como resposta ao meu e ao do Francisco. Nós falámos de uma coisa, tu falas de outras. O conceito "política" existe antes da esquerda e da direita, e a palavra "política" não tem necessária e imediatamente que significar o confronto esquerda vs direita*. Nem o Francisco, nem eu, falámos em esquerda ou direita (muito menos radicalizámos o que quer que seja). Falámos em "questão política", o que é bastante diverso e mais vasto. Presumi que sabias isso. Pelos vistos, presumi mal.

Os conceitos servem para as pessoas poderem entender-se entre si, mesmo nas situações em que discordam. Neste chat Atlântico, estamos a usar a mesma palavra (política) para conceitos diferentes. Daí eu dizer que não fazem sentido as tuas respostas. Caricaturando só um bocadinho, é como se eu estivesse a dizer que o futebol é um jogo, e tu me respondesses que não queres alimentar guerras entre a Liga e a Federação.

*Política. Sistema de regras respeitantes à direcção dos negócios públicos. Arte de bem governar os povos. posição ideológica a respeito dos fins do Estado. [in Dicionário novo Aurélio, que é o que tenho aqui à mão]


PS: Quando dizes que vais votar (também) por razões "científicas", não estás senão a dizer que vais votar por razões políticas (no conceito certo). A ciência é neutra, procura revelar factos. A apreciação política (no conceito certo) que fazes desses factos é que te leva a votar "não".

ENP

Eduardo | 22:50 | 0 comments

 

Enquanto isto, na rádio



Estou em casa sem Sport TV e por isso vou, de vez em quando ligar a rádio para saber como é que está o jogo do Benfica contra o Paços de Ferreira. E dou toda a razão ao chat(o) do Pedro Marques Lopes, pelo menos no artigo que escreveu para a última edição da Atlântico: ouvir o futebol na rádio torna o jogo muito mais emocionante e espectacular. Por exemplo, o golo do Benfica foi marcado por Katsouranis "que se elevou sem oposição ao segundo poste, cabeceando para o fundo das redes, de cima para baixo como mandam as regras".
Tudo isto, beneficiando da confusão provocada na defesa do Paços de Ferreira pela troca "nas laterais" entre Simão e Paulo Jorge, sendo que este "centrou milimetricamente para a cabeça do grego". Estamos a ganhar, portanto. O pior é que, na segunda parte, o Leo apanhou um segundo amarelo por protestos e foi expulso - não sei se milimetricamente.

Paulo Pinto Mascarenhas | 22:48 | 0 comments

 


EDIÇÃO Nº 25

ABRIL 2007

...

A NOSSA REVOLUÇÃO DE ABRIL - A SÉRIO E A BRINCAR
por RUI RAMOS E 31 DA ARMADA

O MAIS IMPORTANTE AINDA ESTÁ POR FAZER!
por ANTÓNIO CARRAPATOSO

A VELHA EUROPA E A NOVA INTEGRAÇÃO EUROPEIA
por VÍTOR MARTINS

DOIS ANOS DEPOIS
por JOÃO MARQUES DE ALMEIDA, LUCIANO AMARAL e PAULO PINTO MASCARENHAS

COMO O ESTADO MATOU O COZINHEIRO ALEMÃO
por PAULO BARRIGA

O PACTO
por PEDRO BOUCHERIE MENDES

ERC

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Sem inquérito neste momento

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Rádio Europa

Descubra as Diferenças»

Um programa de opinião livre e contraditório onde o politicamente correcto é corrido a 4 vozes e nenhuma figura é poupada.

Com a (i)moderação de Antonieta Lopes da Costa e a presença permanente de Paulo Pinto Mascarenhas. Sexta às 19h10.

Com repetição Domingo às 11h00 e às 19h00.

 

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