Email da Atlântico
ENTRELINHAS tem o prazer de convidar V. Ex.ª para assistir ao lançamento do livro «Crónicas de um peixe fora de água» , da autoria de Miguel Poiares Maduro, que terá lugar no Café dos Teatros, na Rua António Maria Cardoso, nº 38, em Lisboa (Chiado), no sábado, 3 de Junho de 2006, pelas 18h00.
A apresentação da obra estará a cargo da jornalista Maria de Lurdes do Vale .
Será seguida de um debate com o autor do livro sobre "O papel dos cronistas: peixes dentro ou fora de água?" , em que participarão Luciano Amaral, Pedro Lomba, Pedro Mexia e Rui Tavares.
Se eu tivesse uma rádio ou uma televisão só para mim, transmitia o debate.
Paulo Pinto Mascarenhas
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23:01
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Sai Timor
Perante a falta de reacções emotivas que tem provocado nos portugueses o drama que se vive em Timor-Leste, ao contrário do que aconteceu no passado, se Luís Represas voltasse a dedicar-lhe uma canção, o título já não seria "Ai, Timor", mas "Sai, Timor". Sai da nossa vida. O que é injusto, mas não deixa também de ser compreensível.
Paulo Pinto Mascarenhas
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22:50
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A propósito de publicidade, esta é para alguém que escreve na revista Atlântico
Durante o próximo fim-de-semana, vai haver sessões de autógrafos de autores da Esfera dos Livros, no Stand 137 da Feira do Livro em Lisboa. Começa no dia 3 de Junho, às 17h30, com Não Esperes por mim para jantar de Ana Santa Clara, mas tem o seu ponto alto no dia 4, à mesma hora e no mesmo sítio com José Avillez, um Chef da nova geração, que acaba de publicar "Um Chef em sua casa", livro que recomendo para quem gosta de gastronomia. Esta publicidade acaba por ser em causa própria, porque o José Avillez é também colaborador da Revista Atlântico. E o livro é este:

Comprem, que vos vai saber bem.
Paulo Pinto Mascarenhas
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22:33
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Obrigado, Deus
Por manteres a casa activa e segura, como na publicidade.
Paulo Pinto Mascarenhas
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22:32
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sobre isso, só mais uma coisa
A verdade, verdadinha, é que voltámos todos a falar de Manuel Maria Carrilho.
RMD
Anónimo
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15:35
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Anónimo
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13:45
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mau exemplo para outros benfiquistas
José Alexandre (Xanana) Gusmão - Líder da resistência timorense durante a ocupação indonésia. É casado com a australiana Kristy Sword. Actualmente, Xanana desempenha o cargo de primeira-dama timorense. RMD
Anónimo
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12:51
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ouvi eu! com estes ouvidinhos que a terra há-de comer
- Pessoalmente, não gostaria de me pronunciar sobre essa matéria antes de ouvir a opinião de Rogério Alves.
RMD
Anónimo
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12:47
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um homem lê o correio da manhã e fica a perceber tudo
Ah! As traças! pois é, claro!
Estão explicadas as saias pequenas e os decotes grandes dos últimos dias.
RMD
Anónimo
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12:45
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O urgente nunca deixa tempo para o importante
A selecção ouve cantares alentejanos, despede-se de Évora, vai visitar instituições, é recebida pelos magriços, recebe o primeiro-ministro. Muita actividade. Muita coisa para fazer. Muitas festas, jantares e recepções.
Consta que no outro dia até treinaram futebol.
RMD
Anónimo
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12:25
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GNR preocupada com a inferioridade numérica
Ouvi pelas notícias que o primeiro-ministro, o ministro da defesa, o ministro da administração interna e o ministro dos negócios estrangeiros vão-se despedir dos soldados da GNR que partem para Timor. O primeiro-ministro e mais três ministros. Aposto que mais uns secretários de estado, e uns chefes de gabinete, e uns assessores. Todos pr´a fotografia. Com jeitinho estão lá mais membros do governo que soldados para ir embora.
RMD
Anónimo
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10:24
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Constantino no blogue [corrigido]
Constantino Xavier, correspondente da revista em Nova Deli, é a partir de hoje colaborador do Blogue Atlântico. Ele tem o seu próprio blogue individual, muito recomendável e já recomendado, que se chama "A Vida em Deli", mas vai estar por aqui sempre que assim entender.
Bem-vindo, Constantino.
Paulo Pinto Mascarenhas
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01:42
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Orientação e democracia
Segunda-feira à noite, em Portugal. Num canal, o primeiro, professores, engenheiros e doutores e senhores debatem o futuro do país perante uma plateia entediada e enclausurada numa sala abafada, e em directo para os lares desorientados e endividados. Noutro canal, o segundo, um documentário francês “Adeus Mao” foca os paradoxos, as contradições e os anacronismos que envolvem a emergência económica e política chinesa.
Num, discute-se se o TGV é ou não essencial. Noutro, a possibilidade de Mao e Deng terem, “no fundo”, defendido o capitalismo como mal menor no caminho para o comunismo. Num lança-se a interrogação “Por onde vai o país?”. Noutro tenta-se compreender porque é que o país vai para onde vai. Parece-me que falta aqui alguma coisa. Orientação de um lado. Democracia do outro.
Constantino Xavier
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01:18
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Teoria da Conspiração (recebido por email)
Há várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou Carrilho na corrida a Presidente da Câmara de Lisboa. Está tudo no livro "Sob o Signo da Verdade"... mas codificado em paralelo com o livro de Dan Brown "Código Da Vinci".
Se não acredita, verifique:
1ª Pista
O filho de Carrilho chama-se Dinis.
O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:
Aparece a palavra "Portugal ".
2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.
Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha da difamação".
3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas.
Pág. 207 do Código Da Vinci:
Aparece "Toda a gente adora uma conspiração".
4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e aparece no livro de Carrilho na página 167.
Pág. 167 do Código Da Vinci:
Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre".
5ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página 78 do livro de
Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci - aparece o recado de Rangel para Carrilho:
"Professor, as consequências poderiam ser desastrosas para si."
6ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.
Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a página 91.
Pág. 91 do Código Da Vinci. Aparece: "P.S. - P.S. - P.S."
Como diz o outro... isto é mesmo verdade, não é só publicidade!
Paulo Pinto Mascarenhas
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11:22
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Gravidez psicológica
Desde que foi anunciado um novo aeroporto, o antigo passou a estar com problemas e "esgotado".
RMD
Anónimo
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10:26
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Paulo Pinto Mascarenhas
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10:10
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aL
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00:03
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Roteiro Atlântico no Blogue [notas]
A Imigração está em destaque no Roteiro Atlântico [na revista - nas bancas desde a passada 5ª feira]. Este tema será abordado no âmbito do Fórum Gulbenkian Imigração, da Fundação Calouste Gulbenkian. Para além da edição do livro de Ricardo Falnei «Histórias de vida de médicos imigrantes» o FGI leva a cabo um seminário sobre Imigração, Migração e Politicas de Desenvolvimento, no quadro da CPLP, no sentido da promoção de um conhecimento mais aprofundado das dinâmicas das relações entre os Países de Língua Portuguesa e as suas Diásporas, no quadro da CPLP, e o papel das emigrações no desenvolvimento quer dos seus países de origem.
A subida da temperatura média diária que temos assistido durante esta última semana, faz-nos relembrar que a "tal época de fogos" está prestes a começar. Em Vila Real [na UTAD], o Plano Nacional de Defesa Contra os Incêncios Florestais estará em debate no próximo dia 02 de Junho. Esta conferência contará com a presença do Director-Geral dos Recursos Florestais.
aL
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00:01
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Eli, Eli, lama sabactâni?
Ainda hoje esta mensagem representa uma reviravolta libertadora em relação a quase todas as religiões tradicionais.
No Domingo, Bento XVI, um papa alemão, rezou em Auschwitz. Quem «desdenhosamente, recusa ser pequeno e, inchado e arrogante, se vê grande» (esta tem dono), quem encara Deus como limite à nossa (sua) liberdade e assume uma estranha rebelião contra o Seu olhar omnipresente, tem, pelo menos, aprendido a duvidar com as palavras e o silêncio de Bento XVI. E a dúvida faz sempre um bom cristão.
Tiago Geraldo
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22:05
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Adivinha para o jantar
A quem se referirá Vital Moreira no seguinte texto do Causa Nossa?
A poucos dias dos 80 anos do 28 de Maio de 1926, de onde nasceu na ditadura salazarista, o revisionismo de direita aproveita para mais umas tentativas de branqueamento do Estado Novo. A receita tem sempre três ingredientes: (i) a demonização da I República, como reino da desordem, da violência e da "ditadura" do Partido Democrático - assim se justificando o golpe antidemocrático; (ii) o edulcoramento do carácter repressivo da ditadura -, assim se amnistiando os seus crimes; (iii) a relativização da diferença entre o Estado Novo e a actual República democrática -, assim se desvirtuando o 25 de Abril.
Fora os correligionários e os ignorantes, a quem é que estas falsificações históricas e políticas podem convencer?
O texto foi colocado no blogue Causa Nossa, um dia depois da publicação da Revista Atlântico, onde consta o ensaio assinado por Rui Ramos sobre o 28 de Maio, "O 25 de Abril de Salazar". O Prof. Vital bem que podia designar as fontes das suas inspirações, como qualquer académico de prestígio. O debate é sempre mais interessante do que os ataques e os insultos sem nome. Assim nem os ignorantes convence.
Paulo Pinto Mascarenhas
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19:22
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O monstro está vivo

Luciano Amaral avisa neste último número da revista Atlântico que a Constituição Europeia está de volta, ressuscitada das cinzas como uma maldição. E ela aí está. Há na União quem queira reflectir sobre a morta-viva.
Paulo Pinto Mascarenhas
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16:00
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Paulo Pinto Mascarenhas
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23:43
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Big Show Rangel

Não resisto a comentar o artigo de opinião de Emídio Rangel no "Correio da Manhã" deste sábado - "Venha a Ordem" - em que o inventor da "Cadeira do Poder", da "Máquina da Verdade", do "Caso Paula" e de vários subprodutos televisivos se atira ao Independente como o exemplo máximo do mau jornalismo, que terá destruído tantas carreiras políticas (por acaso, as "vítimas" que avança para credibilizar a tese genérica - Leonor Beleza e Miguel Cadilhe - não estão hoje propriamente no desemprego ou à beira da desgraça). Aproveita Rangel, como já começa a tornar-se um hábito, para despejar mais algum do rancor contra a SIC e, por tabela, contra o actual director da SIC/Notícias, Ricardo Costa.
Emídio Rangel vai porém mais longe e define José Luís Judas como um "homem impoluto" - "uma vida inteira ao serviço do sindicalismo, uma imagem de homem impoluto, inteligente, digno, manchada da forma mais perversa e grosseira" -, apenas vítima inocente dos malandros dos jornalistas que o terão vilipendiado. Tendo em conta este retrato e o exemplar escolhido para o efeito, começo a pensar se, afinal de contas, as recentes manobras mediáticas do ex-director da SIC, em volta do livro do "amigo" Manuel Maria Carrilho, não fazem parte de uma estratégia mais alargada para pôr na ordem os jornalistas, tornando-os reverentes e submissos perante o partido no poder. Se é para isso que pretende criar a Ordem dos Jornalistas exigida no mesmo artigo, estamos conversados.
Paulo Pinto Mascarenhas
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22:51
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A coisa aqui está preta
Os Guns N' Roses tocam hoje no Rock in Rio e muito se tem falado do novo album que se anuncia desde 1998: Chinese Democracy.
Não percebo o espanto e, muito sinceramente, tenho sérias dúvidas de que o novo album algum dia possa sair do prelo.
Tiago Geraldo
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00:51
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Um novo centro
Ache-se ou não que o que Sócrates anda a fazer é substancial e consistente, uma coisa é certa: o centro, na vida política portuguesa, deslocou-se para a direita. Isto é, depois de anos em que se situou algures entre a esquerda e a extrema-esquerda, o "centro" moveu-se e passou a ficar exactamente ao centro. Naquilo que é centro nos países civilizados. Entre a esquerda e a direita. Estamos, pois, no bom caminho. Já temos esquerda (PCP, BE e PS alegrista-ó-saudosista) e centro (Sócrates e Cavaco). Só falta mesmo aparecer a direita.
ENP
Eduardo
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19:42
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Parabéns ao novo Indy que está melhor e mais bonito

Uma grande história a do procurador que lavou as mãos do processo de Judas e que tinha apoiado o PS nas últimas autárquicas. Só em Portugal é que uma notícias destas pode não ter consequências. A ler ainda José Diogo Quintela e a opinião de Mário Crespo sobre o debate do "Prós e Contras".
Paulo Pinto Mascarenhas
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03:53
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Atlântico nos blogues
A Atlântico, preço e JMA
Agora, no sítio do costume, adquiri, ou melhor trouxe para casa, a temporárias expensas do proprietário do estabelecimento, o n.º 15 da Revista Atlântico (Junho de 2006). Como sou rapaz honesto, que porém não gosta de ficar a dever – excepto aos Bancos – um cêntimo que seja, lá vim com a revista debaixo do braço sem pagar. Porquê?
A razão: os responsáveis pela composição gráfica de revista esqueceram-se de colocar na 1.ª página o preço da dita cuja. Eu bem fui dizendo que, a não ter ocorrido um aumento de preço inesperado, ela custaria 3 euros. Contudo, lá me vim embora com a promessa de amanhã lá voltar, após a verificação do preço nas guias de remessa.
Não sei se já o disse – e se o disse peço as minhas sinceras desculpas pela repetição – a Revista Atlântico, apesar de “obscura”, lê-se muito bem; não só pela qualidade dos artigos que publica, mas também pelo grafismo e pela prosa de alto teor informativo e/ou opinativo que, embora sintética, é deveras pertinente e interessante.
Se é de direita, do centro ou da esquerda; se é opusdeica, laica ou maçónica; se é azul e branca, vermelha (encarnada), verde ou às risquinhas rosa fucsia; se é catalogada como possidónia, frugal, densa ou hermética, estou-me realmente nas tintas. Gosto de a ler e pronto [ponto].
Até ao momento em que redijo este enfadonho solilóquio ainda só tive tempo para ler dois artigos. O primeiro trecho merecedor da minha atenção foi o editorial do Paulo Pinto Mascarenhas, que trata da polémica O Código Da Vinci vs. Opus Dei e do anúncio de um artigo de opinião do Director de Informação da Obra, Pedro Gil, que irei ler, mais tarde, com toda a minha ateística ponderação – pobre pai, com um filho desta estirpe, cuja cuidada e dispendiosa educação icarológica de nada serviu.
O segundo texto li-o com um sorriso de orelha a orelha, com laivos de um melífluo inebriamento na degustação final:
«Uma coisa é certa. Além de todas as razões para ter orgulho no Porto, sinto-me muito orgulhoso por o meu clube ser o maior de um Portugal democrático, pluralista e mais europeu.»
De João Marques de Almeida, “ F.C. Porto”, Revista Atlântico, n.º 15, Junho de 2006, p. 11.
Mais palavras para quê?
Nota: afinal há motivo para mais palavras, que surgiu na altura em que editava este texto para postar no meu blogue. O PPM já deu conta do estranho desaparecimento do preço da capa da revista. Quer-me parecer que foi culpa daquele senhor de cravo na dentadura e de punho cerrado que surge no canto inferior direito da 1.ª página.
André Moura e Cunha, no Porque
Paulo Pinto Mascarenhas
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03:46
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O preço certo
Devido a um erro técnico, pelo qual pedimos desculpa aos leitores, o preço da revista Atlântico (deste ontem nas bancas) evaporou-se da respectiva capa. Para os possíveis reclamantes, avisamos que a revista tem um código de barras onde se encontra também o valor de capa. E nas próprias bancas existe um preçário onde estão discriminadas todas as publicações. No caso da Atlântico, são os 3 euros da praxe.
Paulo Pinto Mascarenhas
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17:33
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Contratação da Atlântico
Eduardo Nogueira Pinto vai também começar a estar por aqui. E vamos anunciar mais novidades muito brevemente. Com a ajuda especial do Tiago Geraldo. Certo é que o blogue da Revista Atlântico, tal como a própria, vai ser um espaço de inteira liberdade em que cada um dos que escreve é inteiramente responsável pelas suas opiniões. Como sempre.
Paulo Pinto Mascarenhas
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13:57
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é nestes momentos que me questiono se estou no rumo certo...se tudo isto vale a pena
Procurei. O meu nome não aparece no livro do Carrilho...
RMD
Anónimo
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10:50
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é amigo, mas é um amigo muito distante

Nuno Costa Santos* e Margarida Rebelo Pinto têm em comum uma profícua produção e a amizade de João Pedro George. O novo livro de Nuno Costa Santos, que eu até conheço muito mal e portanto sou absolutamente imparcial para comentar, já saiu e chama-se: "O inferno dos condomínios". O autor ainda tentou oferecer-me um exemplar, mas eu temi que a oferenda me toldasse o espírito crítico. Vou hoje comprar à livraria e depois comento. Acresce que este livro é para um mundo melhor...como o Rock in Rio. Parte das receitas destina-se à aquisição de um Mercedes topo de gama.
"O inferno dos condomínios" está à venda nos melhores estabelecimentos. Ide e comprai!
RMD
*Nuno Costa Santos é cronista aqui na casa
Anónimo
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10:14
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"Descubra as Diferenças" também às sextas

Agora, para além do horário normal dos domingos, das 11h às 12h com repetição das 19h às 20h, o programa "Descubra as Diferenças", uma parceria entre a Revista Atlântico e a Rádio Europa - 90.4 FM, na TV Cabo e no respectivo sítio -, também é transmitido às sextas (ou seja, hoje), a partir das 7 da tarde. Estarão em estúdio, comigo e com a directora da Rádio Europa, Vasco Rato e João Pedro George - sim, este último é aquele rapaz do Esplanar que escreveu os seus dois últimos livros a desancar em figuras tão irresistíveis da cultura portuguesa como Margarida Rebelo Pinto e Eduardo Prado Coelho. Garanto que a polémica não se limita a prometer - e a Atlântico está cá para isso.

«Descubra as Diferenças»
Um programa de opinião livre e contraditório onde o politicamente correcto é corrido a 4 vozes e nenhuma figura é poupada.
Com a (i)moderação de Antonieta Lopes da Costa e a presença permanente de Paulo Pinto Mascarenhas.
Sexta às 19 h,
Domingos às 11h00. Com repetição às 19h00.
Paulo Pinto Mascarenhas
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02:55
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Previsões só no final do país
No final do jogo do Europeu de sub-21 em que Portugal foi derrotado por 1-0 pela França, o primeiro-ministro José Sócrates disse sorridente ter "a certeza que vamos conseguir recuperar". Depois da derrota por 2-0 contra a selecção da Sérvia/Montenegro - ainda que se possa exigir a ilegalidade de uma selecção que representa um país que já não existe - começamos a ter uma ideia do que realmente podem significar as repetidas promessas de recuperação de Sócrates noutros sectores da economia nacional. Será que teremos também de ganhar por 3-0 no último jogo, e logo contra a Alemanha, nas Finanças, na Saúde e na Educação?
Paulo Pinto Mascarenhas
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02:41
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Leitura recomendada
Hoje, no Diário de Notícias, Ruben de Carvalho*, escreve sobre a manipulação da comunicação social e insurge-se contra a forma vil como o oitavo congresso da Juventude Comunista foi ignorado nas páginas dos jornais.
RMD
*na qualidade de jornalista e não de dirigente do Partido Comunista.
Anónimo
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18:02
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O preço da democracia
Para efeitos de memória futura o processo de Camarate é arquivado com milhares de páginas, mas sem conclusões. O avião caiu e pronto. Primeiros-ministros e ministros que morrem em quedas de avião é coisa comum. Por isso, o caso prescreveu.
Vinte e cinco anos depois. Vinte e cinco anos depois! Tempo mais do que suficiente para que os filhos dos que morreram, fossem também eles pais.
Não tenho vergonha da polícia que não investigou, não tenho vergonha dos tribunais que não julgaram, não tenho vergonha sequer de quem conspirou deliberadamente para que o assunto fosse enterrado com os corpos. Vergonha, mesmo, tenho de um país que se resigna a tudo isto. Da indulgência com que se ouve na rua “mataram-nos”, como se fosse normal estas coisas acontecerem.
Um amigo mais cínico dizia-me que Camarate foi “o preço a pagar pela democracia”. Depois dos anos de idealismo, acredito hoje que a percepção de um "preço" existe. Existe lá dentro, enraizada no subconsciente do país. Coisa que se pensa mas não se diz.
O discurso do preço da democracia é, aliás, bem familiar para todos. Diariamente, nas mais pequenas coisas, lembram que ainda estamos em dívida. E cobram. E o país paga em mansidão. Na mansidão com que exige, com que protesta, com que olha para o lado para não ver.
O país, mal habituado, crescido em abril, não tem ainda como evidente que uma democracia com agiotas também não é uma democracia.
Rodrigo Moita de Deus
Anónimo
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13:15
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Amanhã nas bancas

Paulo Pinto Mascarenhas
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22:30
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Viva a Argentina (e o Carlos Quevedo)
No dia 25 de Maio comemora-se o Dia Nacional da Argentina. Na Fnac Chiado assinala-se a efeméride com a apresentação do ciclo Borges, Tangos e outras Milongas, durante o qual será feita uma homenagem ao escritor Argentino Jorge Luís Borges. Esta homenagem contará com a presença do embaixador da Argentina em Lisboa, Jorge Faurie, de António Mega Ferreira, do jornalista Carlos Quevedo e Carlos Veiga Ferreira, editor de Borges em Portugal.
Às 19h.
Via Bomba Inteligente
Paulo Pinto Mascarenhas
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15:51
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Sim, sim
Eu também sinto imenso orgulho, Francisco, "por o meu clube ser o maior de um Portugal democrático, pluralista e mais europeu". Foi pena não ser campeão este ano, o Benfica.
Paulo Pinto Mascarenhas
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15:43
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Essa é que é essa
«Além de todas as razões para ter orgulho no Porto, sinto-me muito orgulhoso por o meu clube ser o maior de um Portugal democrático, pluralista e mais europeu».
João Marques de Almeida, na Atlântico de Junho (sai Quinta, 25).
Anónimo
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15:05
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aL
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00:02
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Roteiro Atlântico no Blogue [notas]
O IPRI conjuntamente com a Livraria Almedina organiza um interessante debate, onde no final "O público decide". O tema em debate nesta semana é a Democracia no Médio Oriente. Duas moções serão apresentadas, uma defendendo a possibilidade de de o Médio Oriente retomar o caminho da Democracia, outra argumentando o contrário.
Maria do Céu Pinto, uma das maiores especialistas nacionais em Assustos do Médio Oriente, organizou o livro "O Islão na Europa" (Ed. Prefácio) que será apresentado pelo jornalista Carlos Magno.
As últimas notícias sobre os indicadores económicos nacionais, revelam alguma esperança na reversão do actual ciclo económico. Mas e a "competitividade: seremos capazes?". Este é o mote para o ciclo de debates que começa hoje, organizado pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.
aL
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00:01
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Na Póvoa do Varzim, o tempo estava cinzento e de chuva
O país não terá dado por isso, mas este fim-de-semana houve congresso do PSD.
Não é preciso ser um génio para concluir que com a aprovação das directas deixou de fazer sentido ter um congresso com este modelo. Mais valia aproveitar o tempo e o dinheiro para transformar o conclave laranja em algo de verdadeiramente útil. Querem-se stands, tendências e reuniões temáticas. Em suma, menos votos, mais soluções. Quer-se um género de certame de ideias para o país.
Estava honestamente convencido que a reacção do partido "profundo" à moção seria bastante pior. Para começar, parece que toda a gente a tinha lido (coisa rara). Na apresentação do texto o Gonçalo Capitão acabou por calar a sala e fazer aquela que foi considerada por muitos a melhor intervenção do congresso. Muito, muito aplaudida.
O Gonçalo tinha pedido um partido viril. Viril nas convicções, viril nas propostas e viril na oposição que fazia ao governo. A expressão fez buzz nos corredores. Poucos minutos mais tarde, Marques Mendes falava numa oposição do PSD “firme e vigorosa”. Temos, pelo menos, um líder que ouve os outros.
O melhor estava guardado para a noite quando a moção foi a votos. Marques Mendes quase levantou os dois braços exibindo, o melhor que podia, o seu voto contra. A comissão política nacional seguiu-lhe o exemplo com prontidão. As três primeiras filas também foram obedientes. O problema era tudo o resto. Nos votos a favor, levantaram-se braços convictos, distraídos e outros mais envergonhados. Mas levantaram-se. O líder eleito com 91% dos votos tinha perdido a votação por apenas três dezenas de delegados.
Como se não chegasse, no dia seguinte e só para chatear, o Gonçalo Capitão e outros três subscritores da moção ainda foram eleitos, em lista própria, conselheiros nacionais do partido.
Fica para a história que o congresso de coroação de Marques Mendes aprovou um texto que proíbe o partido de voltar a justificar o seu fraco comportamento com a culpa dos outros.
Pode ser que acate.
Já fiz a minha parte. A minha carreira política durou uma semana.
Apesar de tudo, um bocadinho mais que o Carnaval.
RMD
PS: Há muito tempo que não se via congresso do partido tão cinzento. E como se não bastasse, há muito tempo que não se via um congresso com um tão reduzido número de míudas giras. Enfim...todos sabiamos que afastar Santana Lopes tinha o seu preço.
Anónimo
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14:41
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Quinta-feira nas bancas

Maria Filomena Mónica arrasa a Casa da Música
Rui Ramos comemora o 25 de Abril de Salazar
Jorge Madeira (aka maradona) anuncia os resultados do Mundial de Futebol
Fernando Sobral escreve sobre o livro de Carrilho, mais um romance light
M. Fátima Bonifácio pede mais choques de trabalho e menos preguiça
Pedro Adão e Silva avisa José Sócrates dos perigos da estratégia de confrontação
Vasco Rato escreve sobre a falta de mensageiros na direita partidária
Pedro Gil da Opus Dei desmonta e confronta o Código da Vinci
Luciano Amaral diz que o monstro chamado Constituição Europeia está vivo
João Luiz Neves escreve do Brasil sobre os motins em São Paulo
Alexandre Soares Silva diz que os conservadores têm um problema sério de imagem
João Marques de Almeida celebra a dobradinha do FC. Porto
Vítor Cunha encontra-se nos labirintos da justiça portuguesa
Carla Hilário Quevedo explica os segredos mais íntimos dos blogues
Bruno Cardoso Reis escreve à esquerda sobre o exemplo de D. António Ferreira Gomes
E muito (mas mesmo muito) mais. E do melhor. De Bruxelas, da Índia, de Espanha, de Washington, de Lisboa, do iberismo do ministro Lino, da Covilhã, da TV, das mulheres à solta, da religião, dos sítios de culto, de quem tem vinte e um anos, da mãe, dos livros, dos discos, do cinema, da arte, da cultura, de viagem, de eventos, conferências e lançamentos....
Revista Atlântico. Nº 15. Quinta-feira nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas
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22:55
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Política & Cultura
Só para lembrar à metade do país que ao fim-de-semana acorda (muito legitimamente) à hora do almoço, que às 19h repete o programa «Descubra as Diferenças» na Rádio Europa, em 90.4 FM, que desta vez, para além do Paulo Pinto Mascarenhas e Antonieta Lopes da Costa, conta com a presença de Pedro Mexia e Pedro Lomba, numa conversa sobre as relações entre a política e a cultura. Depois de ouvirem o programinha passem por aqui para dizer que o Cavaco nem sabia quantos cantos têm Os Lusíadas, que a cultura à direita acabou de nascer, que a direita só quer «conservar» as pedras e que a nossa condição cultural é (e cito) profundamente liliputiana. Isso ou outra coisa qualquer que nos faça corar de vergonha.
Tiago Geraldo
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16:52
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Recordar edições passadas (mas actuais)
SENTADOS NO SOFÁ
O estilo Robin Hood
Manuel Falcão
Uma grande parte da informação de carácter político, económico, sindical e social que se faz em Portugal funciona em circuito fechado. Apesar de estes serem temas de interesse generalizado, na maioria dos casos são tratados não como informação, mas sim como campanhas e lobbies, que funcionam num permanente círculo bem limitado entre quem gera a notícia e quem é suposto resolver o assunto (e, sintomaticamente, não para quem se poderia interessar por aprofundar o tema ou por ele teria mera curiosidade).
Vamos pegar num exemplo radical desta situação, aplicado à esfera sindical e social, que hoje em dia tem uma capacidade de penetração invejável na TSF. O modelo informativo da TSF, baseado em registos de declarações de terceiros e em reportagens «em directo», facilita muito a manipulação. Efectivamente, dando a ilusão que reporta, a TSF raramente contextualiza e relativiza aquilo de que está a falar, pronunciando-se em termos gerais e absolutos. De facto, parecendo que não edita, a TSF editorializa os seus conteúdos de forma muito criteriosa e, acho eu, tendenciosa.
Por isso, um pequeno incidente laboral numa qualquer fábrica arrisca-se a ter a mesma repercussão – na generalidade dos casos mais – do que uma descoberta científica assinalável e relevante para a Humanidade ou, mais prosaicamente, maior destaque do que uma decisão de investimento que gerará mais postos de trabalho.
Há uns anos, quando quase não tinha presença mediática, o movimento sindical e alguns movimentos sociais perceberam a importância de «controlarem» a agenda de uma estação como a TSF. Hoje dominam o mecanismo e ganham presença assinalável. Algumas formas de protesto são feitas – já nem tanto para os media em geral - mas sobretudo para que uma estação com as características da TSF as possam amplificar, de preferência ao arranque do dia, para gerar um efeito de cascata em outras redacções. No fundo são muito poucos a influenciar muito poucos – mas com este expediente parecem muitíssimos. Estamos na floresta de Sherwood, com a velha missão de Robin Hood transportada para os tempos actuais.
Como todos bem sabemos, a TSF é capaz de passar uma manhã interna com directos e gravações de depoimentos de pequenos incidentes e situações que não têm nem a relevância nem a dimensão para o lugar e o tempo que ocupam nos seus blocos noticiosos.
Aqui começa a gerar-se um caso curioso: a TSF ocupa a posição que tem por ser supostamente uma rádio de referência em termos informativos – mesmo que uma análise dos seus conteúdos mostre que existe uma distorção e um posicionamento editorial orientado que é o contrário do que deve ser um órgão de referência. O seu público alvo está na classe A e B, nos grandes centros urbanos. A publicidade que procura é orientada para estes públicos. É uma rádio ouvida de automóvel entre as sete e as dez da manhã e, depois, de forma mais irregular, ao fim da tarde. Gosta de se apresentar como uma rádio feita a pensar nos decisores, nos líderes.
Ora bem, a contradição passa por aqui, pelo facto de a TSF sistematicamente orientar editorialmente uma parte importante dos seus noticiários contra o seu próprio público-alvo em termos comerciais. Só os profissionais da política – e a imensa fauna que gravita à sua volta - é que seguem, por dever de ofício, estas missas evangelistas e o discurso «Robin Hood» que se tornaram a imagem de marca da estação. Os que gostam de saber o que se passa, de facto, têm cada vez menos oportunidade de utilizar a rádio para satisfazer a curiosidade de saber o que aconteceu, aqui e no mundo, e não aquilo que alguém, algures, deseja que venha a acontecer.
Publicado na edição de Abril da Revista Atlântico.
Paulo Pinto Mascarenhas
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17:09
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Ferros curtos, moções e vitamina C
1. Ainda antes do congresso, tenho de agradecer ao Paulo Mascarenhas, ao Francisco Almeida Leite, ao André Azevedo Alves e a todos quantos pela blogosfera fizeram referência ao manifesto. Agradecer às pessoas que tiveram o cuidado de ler a moção e comentá-la. Agradecer especialmente às quatro dezenas de delegados ao congresso que, em vinte e quatro horas, subscreveram o texto. O partido ainda não é uma massa amorfa;
2. Do país, tem-se a impressão que ninguém gosta do Engenheiro Sócrates mas que as pessoas lhe dão o voto porque “é o menos mau”. Do PSD, tem-se a impressão que o líder é eleito porque “não se arranja melhor”;
3. Esperar que o Partido Socialista perca as eleições, em vez de tentar ganhar as eleições, até pode ser uma estratégia vencedora. Admito que estar calado causa pouco desgaste. Que ser populista compensa em votos. Não é o chegar lá que me preocupa. Em Portugal o poder é rotativo. Mais tarde ou mais cedo chegamos lá. A questão que se coloca é chegar lá para fazer exactamente o quê?
4. Nos últimos dez anos, esta cultura generalizada do suficiente e do menos mau, tem empurrado Portugal para uma espécie de fossa onde quase todos têm pejo de mexer;
5. Portugal é governado por políticos que andam nisto há pelo menos trinta anos. Trinta anos! Perpetuam-se, tiram senhas, exercem o poder à vez. Tinham, pelo menos, a obrigação de fazer mais e de fazer melhor. Mas quando saírem de lá, daqui a outros trinta anos, vão devolver o país em pior estado do que o encontraram. Nesse dia, o problema já não será deles.
6. Hoje a política é um problema. É uma espécie de obstáculo ao desenvolvimento do país e ao bem-estar das pessoas. Em vez de solução é um estorvo. Que chocante paradoxo!
7. É mais fácil escrever graçolas em blogues, desabafos em jornais, lançar farpas na televisão. Todos somos treinadores de bancada. Mas os nossos achamentos não resolvem nada. De vez em quando é preciso ir lá. Não é preciso fazer muito. Basta lembrar a quem de direito que o público é um pouco mais exigente do que parece.
RMD
Anónimo
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09:56
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Vasco Rato em entrevista


"Marcelo seria um excelente candidato à liderança do PSD".
Paulo Pinto Mascarenhas
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01:34
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Grande Esperança
Prevejo para amanhã (hoje) que por aqui seja publicado um manifesto de Deus a propósito de uma moção que poderia mudar os destinos do PSD, se no PSD ainda existisse uma coisa que se chama sentido de humor. É aliás um dos problemas dos partidos portugueses: estão cheios de gente que se leva demasiado a sério. Gente que diz que não sabe quem é o Quaresma e que por isso nunca compreendeu nem compreenderá realmente o que é ser português. Porque ser português é também ser o Quaresma, a esperança preterida, o génio que escapa, o D. Sebastião que não chega. O Rodrigo Moita de Deus é há muito uma certeza mas será sempre também uma grande esperança. Nem de propósito: Grande Esperança é um título quase tão auspicioso como Nova Esperança, não é? Sentido de humor, precisa-se.
Paulo Pinto Mascarenhas
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01:07
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Descubra as Diferenças

Este domingo, Pedro Lomba e Pedro Mexia são os dois convidados do programa "Descubra as Diferenças", na Rádio Europa, em 90.4 FM. Uma conversa sobre as relações nem sempre pacíficas entre política e cultura, políticos e agentes culturais, partindo da renomeação de João Bénard da Costa para a Cinemateca. A candidatura de Cavaco Silva, a arrogância cultural da esquerda soarista, o descrédito crescente de alguma classe política que leva muitos dos mais novos a afastar-se e a desinteressar-se da sua prática, são mais alguns temas do programa marcado para as 11h da manhã, com repetição às 19h. 
«Descubra as Diferenças» Um programa de opinião livre e contraditório onde o politicamente correcto é corrigido a 4 vozes e nenhuma figura é poupada. Com a (i)moderação de Antonieta Lopes da Costa e a presença permanente de Paulo Pinto Mascarenhas.
Domingos às 11h00. Com repetição às 19h00.
Paulo Pinto Mascarenhas
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22:34
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Paulo Pinto Mascarenhas
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01:47
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Eu é mais Thomas Bernhard
No livro de Dietrich Schwanitz, «Cultura», um dos capítulos dedica-se à defesa (grosseira) de uma presumida «alta-cultura» (nada contra a «alta-cultura», tudo contra Dietrich Schwanitz). O capítulo merece este título sugestivo: «O que não convém saber». Há minutos, Pacheco Pereira perguntou na SicNotícias: «Quem é o Quaresma?».
Podemos debitar Espinosa e produzir referências impossíveis de controlar. Podemos, sei lá, falar em «volúpia do aborrecimento» e em «ordálio das palavras impossíveis», mas não há nada, nada mais indiscutível, nada mais irisado e intelectual do que isto. Novamente: «Quem é o Quaresma?» Que vigor. Que biblioteca.
Tiago Geraldo
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23:26
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Mário Lino, amigo

Esta taça também é tua.
Tiago Geraldo
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22:06
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Paulo Pinto Mascarenhas
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13:31
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Exclusivo Atlântico
Promete ser a melhor moção do próximo Congresso do PSD. O Rodrigo Moita de Deus - quem haveria de ser? - apresenta moção de estratégia, acompanhado por mais dois congressistas. Chama-se "Manifesto da culpa dos outros" e já tem site aqui. É a primeira moção-blogue - e, só por isso, merece o vosso apoio. Vão lá ler, que não custa mesmo nada.
Paulo Pinto Mascarenhas
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13:26
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aL
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12:02
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Roteiro Atlântico no Blogue [notas]
A Livraria Almedina tem organizado o Ciclo Falar de Blogues, sendo que o tema em discussão para esta semana “Os Blogues no Jornalismo”. Nesta discussão pretende-se compreender o papel dos blogues no seio da comunicação social dita tradicional.
Ainda no âmbito das comemorações do Dia da Europa, o DEGEI da Universidade de Aveiro promove um debate sobre os 20 anos de integração de Portugal na União Europeia. Numa altura em que Portugal se depara com uma alteração profunda nos fundos comunitários de apoio, este é um debate essencial para a compreensão de como Portugal foram estes 20 anos de intregrassão e de quais as perspectivas no quadro de uma Europa a 25.
A iniciativa do Instituto de Educação da Universidade Católica Portuguesa pretende de forma descomprometida debater os principais dilemas e preocupações dos pais na educação de seus filhos.
As alterações climáticas e as suas repercussões na saúde são cada vez mais um motivo de preocupação não da comunidade cientifica mas também do público não-especializado. Assim no âmbito da comemoração dos 50 anos da Fundação Calouste Gulbenkian o Fórum Gulbenkian da Saúde leva a cabo uma série de debates e conferências sobre esse tema.
No programa Foreign Exchange [com o sub-título muito curioso de “Where America meets the Word”] desta semana, Fareed Zakaria conversa com John O’Sullivan [antigo conselheiro de Margret Thacher] sobre o futuro de Tony Blair. É também convidado do programa Uwe Reinhardt, que comentará as possíveis alterações que o serviço de saúde americano poderá ter e as influências que outros sistemas de saúde têm nessa alteração.
aL
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00:01
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Chat Atlântico
Tiago Geraldo, preciso de falar contigo com urgência. O teu e-mail não funciona.
Paulo Pinto Mascarenhas
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11:53
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Opus Dei is scary because it's so normal
É este o título de um artigo de Mary Wakefield na última Spectator sobre a Opus Dei. Há uma tentação maniqueísta que gosta de ver na Opus Dei uma espécie de maçonaria de sentido inverso, mas na reportagem que a SIC emitiu há pouco sobre essa polémica, obscura e conspirativa organização da Igreja Católica, confirma-se a suspeita de que, afinal, não há por ali pormenor mais assustador do que uma (quase) absoluta normalidade.
Tiago Geraldo
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21:31
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Mas afinal qual é o problema do livro do Carrilho?
Que eu saiba, não é o primeiro filósofo a tentar a sorte na ficção.
Anónimo
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17:57
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Quid est veritas?
É a esta pergunta que Carrilho, dois mil anos depois, se propõe responder. Não vejam nisto espécie alguma de pretensão. Afinal o homem é filósofo. Tolerem, aceitem. Aprendam a respeitar. Carrilho passou por uma tremenda e dolorosa provação. Afastou-se. Deixou crescer a barba. Carrilho é hoje um homem maduro e amargo que prepara com notória impaciência a sua ressureição política. A fénix renasce com o lançamento de um livro sobre a ignominiosa cabala que lhe foi movida por uma teia feroz e manipuladora. Carrinho, o difamado, o ofendido, o derrotado, vem com o «rigor e precisão» que Saramago nobelmente atesta e reconhece, nomear os «factos e nomes» que levaram à estrondosa derrota naquela tristemente célebre noite eleitoral. Ah, seus acomodados, com esta é que ninguém esperava. A verdade, meus senhores, a verdade. A democracia burguesa que se ponha a pau. Vem aí o apocalipse.
Tiago Geraldo
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01:25
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Atlântico nos blogues

Algures entre uma penosa jornada Porto-Lisboa-Porto, ontem, e graças a um atraso aéreo, acabei de ler o número de Maio da Atlântico.
Destaco, "O maior agressor", do Luciano Amaral, e o ensaio "Fernando Gil: Um convite à Leitura", de Paulo Tunhas. Particularmente interessante, também, "Identidade e Privacidade", do André Azevedo Alves, onde se aborda um dos meus temas favoritos e que mais me divide, o da identidade e do número.
Tempo ainda para apreciar "Fotógrafos da Ternura" e uma foto de Carlos Calvet, um dos meus preferidos, que a Fátima Vieira destaca na apresentação da exposição que decorre no Museu da Cidade. Ao ler o José Avillez, fiquei com vontade de comer pato: hoje vai ser esse o meu jantar. Depois de Bergman e "Morangos Silvestres", o Henrique Raposo regressa ao humor com "Saudades do Velho Cinema Italiano", dilacerando Roberto Begnini. Já o Adolfo Mesquita Nunes lamenta-se da sua vida de solteiro, certamente porque desconhece a de casado...
O melhor da Atlântico está, contudo (a par das "Confissões - Família", de Maria Filomena Mónica), na página 58, "Velho de espírito", do Bruno Alves:
É isto que os políticos obcecados pelo "emprego jovem" não percebem (...) que a juventude não ambiciona entrar no "mercado de trabalho" (...) ambicionam, isso sim, passar directamente da dependência paternal para a dependência estatal (...) da mesada à reforma.
Excelente! Parabéns ao Paulo, porque o seu esforço está a dar frutos. Uma revista que se lê com prazer - concordando-se ou não com o seu conteúdo - do princípio ao fim. Para ser lida pela direita, pela esquerda, e pelos que - como eu - já não se revêem nestas dicotomias.
Rodrigo Adão da Fonseca, no Blue Lounge
Paulo Pinto Mascarenhas
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14:03
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Cartas de amor, quem as não tem
Mahmoud Ahmadinejad é do bom tempo: o tempo em que se enviavam cartas. Ahmadinejad deve estar neste momento a descobrir a literatura ocidental do séc. XIX: o culto da carta, o amor distante e literário, as diatribes da Mme. Bovary. Falta-lhe, é certo, avançar uns anos e descobrir um montão infindável de coisas, como a liberdade, a igualdade de género, o holocausto e o prestimoso pincel para a barba (coisa que, incrivelmente, toda uma civilização ignora).
Compreende-se e concede-se por isso que o Presidente do Irão não tenha conhecimento que por cá há muito que nos convertemos ao e-mail. Mas este pormenor epistolar não deixa de ser um retrato impressivo dos muitos séculos que nos separam.
Tiago Geraldo
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03:37
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Polémica antecipada
A propósito do filme "O Código Da Vinci" que estreia no próximo dia 18 em Portugal, vale a pena ler o seguinte artigo, publicado na Spectator:

Opus Dei is so normal it’s scary
Mary Wakefield (THE SPECTATOR)
After three hours with Opus Dei women at Ashwell House in east London I wandered west, half-stunned, like a cat hit by a car. At Oxford Circus the usual loons were saving souls: ‘Repent now, turn to God!’ from a woman on the south side. From a north-end traffic island, megaphone man provided the antiphonal response: ‘Seek salvation before it is too late!’ And in my pocket my mobile, ringing with a message from an Opus Dei publicity man. ‘Hi there! When you’re finished at Ashwell House, come to Notting Hill to have tea with Sebastian. He’s a supernumerary and he plays the cello! I think it’s important that you meet him.’
Maybe, but I wasn’t sure I could. I’d had enough. It wasn’t that Opus Dei had been unexpectedly sinister or murderous, like Silas, the anti-hero of The Da Vinci Code — after all, St Josemariá Escrivá beat himself till he bled, so I’d been expecting, hoping for, gothic. It wasn’t even that they were sallow and enigmatic, like Ruth Kelly, Opus Dei’s representative in the Cabinet. Instead, the members I’d met had been so mysteriously well-balanced and comfortable in their skins as to be actually frightening. If I had to sustain eye contact with another well-adjusted, devout young Catholic, I thought I might start swearing, or crying.
Ashwell House, a hall of residence for female students, is owned by Opus Dei but open to all — some students are members of what’s known as ‘The Work’, some are agnostic. It’s a business and, like most Opus Dei operations, self-supporting, impeccably run — a testament to the efficacy of Escrivá’s grand idea: that lay Christians can seek holiness not despite the daily grind, but through it.
I was shown around by Ashwell’s directors, Eileen and Sam, both 40 or so, both numeraries of Opus Dei — celibate, devout, wearers of the now famous cilice, a spiked chain strapped around the thigh for an hour or two most days to mortify the flesh.
Ashwell House was quiet, the walls a startling salmon pink, and my first impression of Sam and Eileen was of a quieter version of television’s Trinny and Susannah, the hosts of What Not to Wear. Sam, dark-haired, in a high-collared red chiffon shirt; Eileen, blonde, made-up, in a V-neck lined with sequins. After a quick tour of the premises, ‘a good environment for clean-living students’, we settled in a common room for coffee and life stories. ‘I was an Anglican,’ said Sam, ‘at a little CofE school, but my experience of Anglicanism was of nice middle-class ladies in hats going to church on a Sunday, and I wasn’t satisfied. I thought, there must be an objective truth, and this isn’t doing credit to it. Then I met a Catholic girl who seemed to be cheerful and great fun, and started going to meetings with her. She was in Opus Dei, so I went to classes, then joined as a numerary.’ Simple! She smiles. How could you be sure this was your vocation? ‘I wasn’t!’ said Sam. ‘It’s more like being in love and deciding to get married — everything points in the same direction, it all makes sense and there’s a feeling of tremendous happiness.’
After admission to Opus Dei, there’s an order to a numerary’s day — morning prayers, daily Mass, daily rosary and an intense focus on hard work. They also hand money over to the movement. How much? I asked Eileen. ‘It’s up to you, up to your conscience,’ she said. ‘A peasant family, for instance, might give two carrots. You use the money that you think you need and give the rest. A good rule of thumb for what to spend on yourself is, “Would a mother of a large, poor family buy this for herself?”’
Eileen’s story is much the same as Sam’s. ‘Though I’d always wanted to get married and have children, I knew at 17 that my vocation was to be a numerary. I felt, unfortunately, this is what God wants me to do! It fitted like a key in a lock.’ But didn’t your parents mind? ‘Mine were very unhappy,’ said Sam. ‘They said, “You can’t leave home until you’re 21.”’ But did you? ‘Yes.’
‘Opus Dei doesn’t try to alienate you from your parents; we obey the fourth commandment,’ said Eileen. ‘But a lot of members join when they’re young and so the parents are overprotective.’ Both women seem baffled by this. ‘The only explanation I can give is that parents don’t trust the judgment of their children,’ said Eileen. ‘It’s odd, because it’s not as if the child has started taking drugs; they’ve just decided to give their life to God.’
‘Would you like to meet some of our young members?’ said Sam, and then followed an odd hour interviewing supernumeraries (the marrying kind). First up was Melissa, green cardigan and suede boots, with a breezy public-school manner.
‘I liked Opus because I met people who were young, vibrant, sporty,’ she said. ‘To be honest, all the Catholics I’d met before had been old and nice but, you know, not like me.’ She laughed. ‘Now if I feel like a big fat load of zeros, I remember I’ve got Christ in front of me and I can do anything!’
Next Olivia, 21, pink ballet shoes, pink top. ‘My mum met The Work through her dentist. I wasn’t that interested, but then I went to an Opus school in Nairobi in my gap year, and when I came back I found I wanted to take my faith seriously. Now I’m much happier!’ Then Nadia, another former Ashwell resident; and by the time Mary, 22, wandered in, I felt like a GP. Hello, sit down, how are you today? Any aches and pains? ‘When things bother me, I can ask for help,’ said Mary. ‘I thought I’d hate it, but you feel like the people here actually do care about you.’
Another articulate girl in fashionable trainers, another 20 minutes of almost non-stop eye contact. I stared, for a change, at a row of ceramic donkeys on the windowsill — which an ex-Opus Dei friend of mine told me stand somewhere in every Opus house, symbolising the need to work for God.
Everyone seemed well turned out, clever, devout, but where were the regular messed-up folk? Where were Dan Brown’s freaks, his everyday weirdos?
Eileen and Sam came back with a typically efficient press pack and a ‘List of names for Mary Wakefield, Ashwell House, 1 May 2006’. So what about a disabled member? I asked. Someone who is unable to work, and therefore unable to support herself financially as Opus Dei rules require? Would they receive any financial help? ‘They would have the usual income support from the government,’ said Eileen, ‘and there’s always work to do. There’s someone here who has MS, for instance, and she has a lovely little job on reception.’ And do the elderly get any financial help after a hard life donating every bean? ‘It’s important that they do the work they can. Your work gives you self-esteem,’ said Eileen.
Before I left, Sam admitted that the hype around The Da Vinci Code sometimes got her down. ‘It’s been a great opportunity for us but also difficult,’ she said. ‘We’ve been afraid of the press in the past, but we’re beginning to realise that not all journalists are out to get you. Some of them,’ she said cautiously, ‘can be normal human beings.'
Paulo Pinto Mascarenhas
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01:31
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Enquanto isto, em Coimbra
Paulo Pinto Mascarenhas
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01:23
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Facto do momento
O facto mais revelador das últimas semanas? Não, não é o folclore na Bolívia. Nem é a carta que o senhor camionista iraniano enviou ao presidente americano. O facto mais revelador (do que aí vem) é o seguinte: a visita do ministro dos negócios estrangeiros japonês ao quartel-general da NATO. Estreia absoluta.
Mr. Aso’s visit to NATO Headquarters comes as the Alliance is looking at strengthening its relations with non-member countries.
“We have far too much in common to allow our geographical separation to prevent us from working closely together,” said NATO Secretary General Jaap de Hoop Scheffer as he welcomed Mr. Aso to the Council
Claro que as televisões desprezaram esta novidade histórica (já não é apenas a aliança entre EUA-Japão, “provocada” pela história; é também a aproximação normativa - valores - e estratégica - Poder - do Japão em relação ao maior espaço democrático do mundo). Filmar um japonês de fato e gravata, que, ainda por cima, concorda com os americanos, é mesmo uma seca mediática. É mais divertido filmar dois deserdados do mundo, duas vítimas do imperialismo ocidental, de megafone na boca decretando o direito à bomba ou o direito ao gás nacional. E, entretanto, a opinião pública continua na ignorância. Só vê o lado desordeiro. Nunca se mostra o lado da ordem. E o problema é que nunca existiu um período com tamanho grau de ordem e paz na história (pelo menos, desde o XVII).
PS: Ainda sobre a aliança global entre as potências liberais - se não me engano um especialista na Índia vai estar na Católica nesta sexta. Não perca. Pode ser uma seca, mas é aquilo que faz mexer o futuro. Deixe lá a Bolívia e o menino iraniano.
Henrique Raposo
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18:54
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Roteiro Atlântico no Blogue [10 Maio - 16 Maio]
2º Ciclo de Seminários de Investigação em Ciências da Comunicação
11 de Maio [18h30] – A Cartase do Fogo: Sobre a Simbologia dos Incêndios no Ecrã da Televisão
Fernando Ilharco (Fac. Ciências Humanas / UCP)
Local: Edifício João Paulo II, Palma de Cima - Lisboa
Organização: Centro de Estudos de Ciências da Comunicação, da Univ. Católica Portuguesa
O Mau-trato infantil na comunicação social
12 de Maio [09h30 – 16h15] - Os maus-tratos a crianças na comunicação social
Ana Tomás de Almeida (Directora do Centro de Estudos da Criança); Helena Mendonça (Jornalista); Eduardo Sá (FPCE - Universidade de Coimbra); Carlos Farinha (Polícia Judiciária); Francisco Maia Neto (Procuradoria-Geral da República); Alfredo Maia (Sindicato dos Jornalistas); Hernâni Carvalho (Jornalista); Maria José Gamboa (Grupo Parlamentar do PS); Ferran Casas (Universidade de Girona, Espanha); entre outros
Local: Instituto de Estudos da Criança – Universidade do Minho
Avenida Central 100– Braga
Organização: Centro de Estudos da Criança; Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade
Antes que venha o Mundial: futebol e literatura II
16 de Maio [18h30] – A Escrita do futebol: Vantagens, desvantagens, desafios e limitações do tratamentojornalístico do futebol em Portugal
Afonso de Melo, António Tadeia, João Marcelino, PedroBoucherie Mendes e Rui Zink
Local: Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha 16 - Lisboa
Organização: Casa Fernando Pessoa
aL
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00:02
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Roteiro Atlântico no Blogue [notas]
Televisão e Futebol têm mais em comum do que aparentemente pode parecer, são fenómenos aglutinadores que alteram comportamentos dos indivíduos, que exaltam as mais variadas emoções. Estes são os temas em destaque esta semana no Roteiro Atlântico no Blogue.
Todos os anos o Verão é denominado na Comunicação Social como a Época dos Fogos, que parece cada vez mais fazer parte da programação diária da televisão. Esta é a matéria abordada por Fernando Ilharco.
Os maus-tratos infantis [um assunto cada vez mais recorrente em Portugal] e a forma como a forma como a Comunicação Social trata a matéria é o tema do debate que decorrerá na Universidade do Minho.
A Casa Fernando Pessoa levará a cabo durante este mês de Maio um programa intitulado “Antes que venha o Mundial: futebol e literatura”, a seguir com atenção.
aL
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00:01
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Lula Lá
Na foto, todo um programa sobre a passividade do Brasil perante as insurrectas investidas de Evo Morales.
Tiago Geraldo
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21:27
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Vêm aí as quotas
Na Batalha, Ribeiro e Castro diz que o CDS é um partido democrata-cristão aberto a conservadores e liberais.
Tiago Geraldo
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17:40
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