Paulo Pinto Mascarenhas | 12:32 | 5 comments
terça-feira, janeiro 31, 2006
Nem de propósito (Hoje nas bancas)
Não é por acaso que Portugal não é um país de sucesso. Em Portugal não se perde tempo: desperdiça-se criteriosamente o tempo, com ciência e dedicação. Não é tanto o facto de vivermos, sem horas, guiados apenas pelas tonalidades do dia. Todos nós sabemos que a pontualidade é um defeito de quem não tem nada que fazer.
Constança Cunha e Sá, na sua revista Atlântico.
Hoje, nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 12:29 | 0 comments
Homens Sem Classe (Hoje nas bancas)
Não foi a família, as circunstâncias ou o meio, como parece ter sido para muita gente. Não foi a experiência de um regime, de uma revolução ou de um desses políticos omnipresentes que surgem uma vez numa geração e moldam tudo à sua volta. Não foi a educação religiosa, porque Deus não é um assunto político. Também não foi um temperamento naturalmente conservador, uma alergia instintiva às multidões ou uma inclinação para a ideologia que levou muitos intelectuais, desde sempre, a falsificarem a sua coerência interior.
Nada disto teve em mim o impacto que sei ter havido noutros.
Pedro Lomba, na sua revista Atlântico.
Hoje nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 12:09 | 0 comments
Sobre reis e rainhas, criminosos e culpados, filhos e enteados (Hoje nas bancas)
AS RECENTES PRESIDENCIAIS transformaram-me num monárquico. Quem diria. Quando a conversa metia reis ou rainhas, a minha costela conservadora obrigava-me a recuar. Um paradoxo? Não creio. Regressar ao passado é coisa de reaccionário. E os reaccionários, como os revolucionários, alimentam uma vocação utópica simplesmente desnecessária. Temos o presente. Estimemos o presente. Temos uma República. Conservemos a República.
João Pereira Coutinho, na sua revista Atlântico.
Hoje nas bancas
Paulo Pinto Mascarenhas | 12:08 | 0 comments
O Irão nuclear e as cenouras europeias
A estratégia europeia fracassou porque partia do pressuposto de que as intenções do regime eram benignas, e que os ayatolhas utilizavam a questão nuclear para exigir um aumento de ajuda externa. Não entenderam que o governo iraniano há muito ambiciona estas armas para poder dominar o Médio Oriente. Não entenderam que a hegemonia regional é considerada como uma precondição para viabilizar a exportação da revolução islâmica para países circundantes.
Vasco Rato, na sua revista Atlântico.
Hoje, nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 12:04 | 0 comments
O Momento Liberal (Hoje nas bancas)
É este contexto de graves ameaças políticas e económicas e por equívocos e confusões ideológicas e conceptuais que nos permite falar de um momento liberal: um período histórico em que as sociedades pluralistas e abertas da Europa se arriscam a entrar num longo período de declínio e de eventual colapso.
A renovação liberal é indispensável para salvar as sociedades europeias.
João Marques de Almeida, na sua revista Atlântico.
Hoje nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 11:57 | 0 comments
A Confiança (Hoje nas bancas)
Tal como Sócrates e Cavaco a apresentaram, a operação de devolução de confiança aos nossos cidadãos é muito semelhante a um exercício de ciências ocultas ou a um curso rápido de auto-estima. É verdade que a política é uma actividade que muitas vezes não ultrapassa esse nível, mas talvez não devamos exagerar.
Luciano Amaral, na sua revista Atlântico.
Hoje nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 11:34 | 0 comments
Cavaco visto pela direita (Hoje nas bancas)
O que pode a direita esperar de Cavaco como Presidente da República? Visto da direita, um presidente Cavaco não pode ser diferente do que há-de ser visto da esquerda. Isto quando as esquerdas se reconciliarem com a ideia de que a presidência não pode estar sempre ao seu serviço.
Rui Ramos, na sua revista Atlântico.
Hoje, nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 11:32 | 0 comments
A Agenda Escondida (Hoje nas bancas)
Apesar da falência abjecta do “socialismo real”, falência que se saldou pelo reconhecimento de que não havia outro socialismo a não ser aquele que os povos da Europa Central derrubaram juntamente com o Muro de Berlim, a Esquerda radical – Bloco e PCP – não se reconciliou nem com o capitalismo, nem com o mercado, nem com a riqueza, nem com o lucro, que continua a ser visto como um roubo.
M. Fátima Bonifácio, na sua revista Atlântico.
Hoje nas bancas.
Paulo Pinto Mascarenhas | 11:29 | 1 comments
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Colaboram no número 11 (sai dia 31)
Adolfo Mesquita Nunes, André Azevedo Alves, Alexandre Borges, Bernardo Pires de Lima, Carla Hilário Quevedo, Carlos Quevedo, Constança Cunha e Sá, Eduardo Guedes, Fernando Lima, Fernando Martins, Francisco Mendes Silva, Francisco Trigo de Abreu, Gonçalo Curado, Henrique Burnay, Henrique Raposo, Inês Teotónio Pereira, Joana Marques Lopes, João Luiz Neves, João Marques de Almeida, João Pereira Coutinho, José Avillez, Leonardo Ralha, Luciano Amaral, Lucy Pepper, Manuel Falcão, M. Fátima Bonifácio, Nuno Costa Santos, Nuno Garoupa, Nuno Sena, Pedro Lomba, Pedro Marques Lopes, Rita Barata Silvério, Rodrigo Moita de Deus, Rui Ramos, Sérgio Coimbra, Susana Nunes e Vasco Rato
Paulo Pinto Mascarenhas | 01:31 | 4 comments
A nova composição editorial da Revista
» Director
Paulo Pinto Mascarenhas
ppm@revista-atlantico.com
» Conselho Executivo
João Marques de Almeida, Luciano Amaral,
Rui Ramos e Vasco Rato
» Conselho Editorial
André Azevedo Alves, António Nogueira Leite, Constança Cunha e Sá, João Marques de Almeida, João Pereira Coutinho, José Manuel Morais Cabral, Leonardo Mathias, Luciano Amaral, M. Fátima Bonifácio, Manuel Falcão, Miguel Monjardino, Nuno Garoupa, Paulo Pinto Mascarenhas, Paulo Tunhas, Pedro Ferraz da Costa, Pedro Lomba, Pedro Marques Lopes, Rui Ramos, Vasco Rato e Vítor Cunha
Paulo Pinto Mascarenhas | 01:26 | 0 comments
domingo, janeiro 29, 2006
sábado, janeiro 28, 2006
Entrevista ao director da "Atlântico" no semanário "O Independente" de 13 de Janeiro (por sugestão do leitor Nélson Faria)
O que é o seu projecto, a Atlântico? Um produto jornalístico à imagem da Spectator?
Obviamente que a Spectator é um bom exemplo de uma revista de debate de ideias mas não é a única no mundo. Na Atlântico temos uma opinião forte, dois ou três ensaios escritos por quem sabe do que está a falar e uma parte com crítica de livros, cinema, restaurantes. Também haverá crónicas sobre várias áreas. Vamos ter, por exemplo, o Manuel Falcão a escrever sobre televisão. E haverá espaço para a reportagem.
A ideia é posicionar a revista como uma publicação claramente de direita?
Vamos manter a posição editorial que já existe. Ocupamos o espaço de uma direita liberal e moderna.
O que é isso de “uma direita liberal e moderna”?
É uma direita que não tem complexos, que defende o modelo da democracia ocidental, que nada tem a ver com outras direitas do passado e que por isso não tem medo de ser direita. Mas estamos a falar de um projecto jornalístico – não vamos ter apenas pessoas de direita a escrever.
Aceitará publicar um texto de opinião que defenda a despenalização do aborto ou a legalização da prostituição?
É evidente que sim. Esta revista é um espaço de liberdade, de debate e de reflexão. Isso implica que haja esquerda e direita.
O seu blogue, O Acidental, é visto como um dos redutos da direita liberal portuguesa. A Atlântico não corre o risco de se limitar a ser o blogue passado a papel?
Nem pouco mais ou menos. A revista pertence a um grupo alargado de pessoas e tem um conselho executivo do qual fazem parte, além de mim, o historiador Rui Ramos, João Marques de Almeida, Vasco Rato e Luciano Amaral. Tem uma linha editorial e é um produto jornalístico. Fui convidado para dirigi-la porque entenderam que precisavam de um profissional com as minhas características.
(Excertos da entrevista de Paulo Pinto Mascarenhas no Independente de 13 de Janeiro)
Paulo Pinto Mascarenhas | 00:36 | 0 comments
sábado, janeiro 21, 2006
quinta-feira, janeiro 12, 2006
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A NOSSA REVOLUÇÃO DE ABRIL - A SÉRIO E A BRINCAR
por RUI RAMOS E 31 DA ARMADA
O MAIS IMPORTANTE AINDA ESTÁ POR FAZER!
por ANTÓNIO CARRAPATOSO
A VELHA EUROPA E A NOVA INTEGRAÇÃO EUROPEIA
por VÍTOR MARTINS
DOIS ANOS DEPOIS
por JOÃO MARQUES DE ALMEIDA, LUCIANO AMARAL e PAULO PINTO MASCARENHAS
COMO O ESTADO MATOU O COZINHEIRO ALEMÃO
por PAULO BARRIGA
O PACTO
por PEDRO BOUCHERIE MENDES
Descubra as Diferenças»
Um programa de opinião livre e contraditório onde o politicamente correcto é corrido a 4 vozes e nenhuma figura é poupada.
Com a (i)moderação de Antonieta Lopes da Costa e a presença permanente de Paulo Pinto Mascarenhas. Sexta às 19h10.
Com repetição Domingo às 11h00 e às 19h00.
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